sábado, 13 de outubro de 2007

Dei-te Tanto!


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“Era uma vez”... Assim começa essa história.
Uma poetisa que por amar-te tanto, escreveu versos
Em todos crepúsculos das tardes, declarando-te a loucura do seu ser
Que ao dar-te tudo, hoje mendiga um pouco de afeto para viver.

Dei-te a luz dos meus olhos, na escuridão sigo sem rumo
Usei minhas lágrimas para sarar tuas feridas,
Meu corpo definha como uma leprosa,
E nem o direito de sonhar-te minha alma goza!

Quantos momentos ruins tens vivido, meu poeta!
E não percebeste minha presença a amparar-te
Ofereci o peito para os punhais, livrando-te! Velando-te!

Vestida com a minha mortalha moro no meu Castelo: a Solidão!
Espero a hora suprema, em que descansarei e
Voarei para onde com a alma impregnada de ti poderá sonhar-te com paixão.

ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 13/10/2007
Código do texto: T693268