segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Meu afeto

Não será esse desprezo a sua máscara?
Pelo medo por ter se despido,
Por ter se mostrado tão querido!
Tão frágil repousou no colo a sua cabeça,
Parecia mais um menino!
E por mais que tente, seu coração não permite que esqueça?

Por que ataca assim, quem tão bem lhe quis?
Quem não quer mais nada de você
E nem com você.
Quer apenas degustar da sua poesia,
Pois contém toda a magia,
Da mistura de um poeta,
Com um homem,
Um profeta,
Um menino,
Um amigo
E um implacável desafeto.
Mas mesmo assim, querendo ou não,
Terá sempre o meu afeto
E está tatuado no meu coração.

ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 03/12/2007
Código do texto: T762920