Desejo-lhe que tenha olhos para me enxergar,
Coração para perceber o amor que lhe dedico.
Desejo-lhe muito sucesso no trabalho,
Que seus dias sejam repletos de realizações.
Desejo-lhe muita paz e serenidade,
Que seu espírito cresça a cada dia.
Desejo-lhe a harmonia consigo mesmo,
Que se aceite como é e principalmente que compreenda porque é assim.
Desejo-lhe muita coragem,
Para que possa enfrentar a adversidade, sem medo e maldade.
Desejo-lhe mansidão no coração,
Para que tenha a humildade de reconhecer os seus erros e a paciência para aceitar os meus.
Enfim, desejo-lhe que cumpra o seu destino,
Que ao deixar de ser o meu doce menino,
Seja um homem digno, honrado e principalmente FELIZ!
ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 26/12/2007
Código do texto: T791910
terça-feira, 25 de dezembro de 2007
No dia de Natal
Ah, que dia demoradamente triste!
Nos sorrisos das crianças vejo a esperança,
Mas os papéis de presentes que se amontoam no lixo,
Mostram que esta data só comercialmente existe.
Em meio à mesa farta, regada com um bom vinho,
Castanhas, frutas, finos pratos e fogo de artifício,
Não conseguem me fazer esquecer o menino sozinho
Que vi na rua, pedindo um agrado, um benefício.
Não posso deslumbrar com o brilho do luar!
Nem fugir desta realidade para bem longe.
Não adianta tanta comemoração, tantos festejos,
Se tantos têm tão pouco para brindar.
Penso nos hospitais, nas prisões, nos asilos, na criança de rua.
Como posso me sentir feliz com tanta desigualdade?
Já senti na pele essa realidade crua,
E do ser humano provei o fel da maldade.
Como fazer diferença no meio de tanta indiferença?
Como dar aquilo que não recebeu?
Como estabelecer um clima de fraternidade,
Quando esta data me faz lembrar tanta adversidade?
ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 25/12/2007
Código do texto: T791898
Nos sorrisos das crianças vejo a esperança,
Mas os papéis de presentes que se amontoam no lixo,
Mostram que esta data só comercialmente existe.
Em meio à mesa farta, regada com um bom vinho,
Castanhas, frutas, finos pratos e fogo de artifício,
Não conseguem me fazer esquecer o menino sozinho
Que vi na rua, pedindo um agrado, um benefício.
Não posso deslumbrar com o brilho do luar!
Nem fugir desta realidade para bem longe.
Não adianta tanta comemoração, tantos festejos,
Se tantos têm tão pouco para brindar.
Penso nos hospitais, nas prisões, nos asilos, na criança de rua.
Como posso me sentir feliz com tanta desigualdade?
Já senti na pele essa realidade crua,
E do ser humano provei o fel da maldade.
Como fazer diferença no meio de tanta indiferença?
Como dar aquilo que não recebeu?
Como estabelecer um clima de fraternidade,
Quando esta data me faz lembrar tanta adversidade?
ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 25/12/2007
Código do texto: T791898
Amei-te tanto

Amei-te tanto e de tantas formas,
E acreditei que me quiseste
Nem que fosse por um instante
Que palavras de amor tão docemente me disseste!
Amei-te demais, muito além!
Naquele dia tão risonho!...
E morreu como morre todo o sonho
Deixando atrás de si só a dor! ...
E na taça do amor, a recordação!
Dos sentidos que bebi com ardor
A tragos profundos, no deleite dos desejos, perdendo a razão...
O meu sonho morreu... Que desgraçada!
E como louca no mundo me vi lançada,
Nas ruas sangrentas banhadas com o sangue do meu pobre coração.
ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 25/12/2007
Código do texto: T791890
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