terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Amei-te tanto


Amei-te tanto e de tantas formas,
E acreditei que me quiseste
Nem que fosse por um instante
Que palavras de amor tão docemente me disseste!
Amei-te demais, muito além!
Naquele dia tão risonho!...
E morreu como morre todo o sonho
Deixando atrás de si só a dor! ...
E na taça do amor, a recordação!
Dos sentidos que bebi com ardor
A tragos profundos, no deleite dos desejos, perdendo a razão...
O meu sonho morreu... Que desgraçada!
E como louca no mundo me vi lançada,
Nas ruas sangrentas banhadas com o sangue do meu pobre coração.

ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 25/12/2007
Código do texto: T791890

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