
Sou eu: a incompreendida!
A mal amada!
Sou a errante,
Que gritava por ti á todo instante.
Tu sabes quem sou,
O sangue que corre nas tuas veias,
O suor que brota nos teus poros,
A saliva da tua boca,
Tudo, tudo... Reconhece a mulher que te amou.
E de ti pouco levo,
Foste avaro em demonstrar teus sentimentos,
Então como te reconhecer, se pouco me deste?
Levo comigo a sensação que amei sozinha,
Amei-te, não nego!
Busquei-te em tudo e em todos,
Com um sentimento cego,
Louca, me perdi buscando a ti,
Agora não vejo razão para prosseguir.
Doce vingança é perceber que tu também não és amado.
Buscaste loucamente o amor daquela que não te quer
Ah, minto, minto, não quero te ver sofrer!
Quero ver-te feliz como meu coração te tem desejado.
ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 23/12/2007
Código do texto: T789678
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