Trago comigo o coração desfeito Tamanha a dor explode meu peito Faz-me seguir sem alento O desencontro me espreita atento. Foste tu que me feriste! E o fez sorrindo. Choro o peso de uma desilusão, Choro o amor que mataste de mansinho. Choro a dor de uma paixão. Outrora construímos sonhos Dividimos a mesma ansiedade. Agora na palidez da solidão Transpiro saudade. A noite chega cansada, sem o luar. Reveste-me como uma mortalha. Cerro os olhos inundados pelas lágrimas E a tristeza em mim se espalha. A minha alma doente, Não sente que o tempo passou. A minha boca ainda mente, Jura que não te amou. E sem crenças, sem fé, sem ternura Perdida no caminhar pela vida, Quiz te dar minha essência pura, Abri-te o peito e fui mortalmente ferida. |
Mel L Frankust |
Publicado no Recanto das Letras em 20/01/2010 Código do texto: T2041111 |
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Amor de outrora
Sempre tua
Ainda que não me queiras
Sigo vagando no teu caminho
Ainda que não me enxergues
Espero pelo teu carinho.
Com passos tristes
Eu sigo o meu destino.
Mas meus olhos
Só enxergam o meu menino.
É assim que sou,
Mesmo sem ti na minha vida.
Sou ave ferida,
Flor que o vento levou.
Ainda assim, vago pela rua
Murmurando baixinho teu nome,
Apesar da dor que me consome,
Serei sempre tua.
Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 20/01/2010Código do texto: T2041015
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