terça-feira, 22 de abril de 2008



Desalento



Morro em cada verso atento.
Em cada rima a vida se esvai,
Deito-me no desalento,
No vazio a vida cai.

Tristeza sem nexo,
Poema perplexo,
De pouca conversa.
Assim é a vida,
Uma sangrenta ferida.

- Eu morro como quem "versa".

(parafraseando Manoel Bandeira)


Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 22/04/2008
Código do texto: T956846