terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Será que mudou alguma coisa?




País do faz de conta...

Muitas vezes por ser poetisa e jovem, as pessoas nos olham como alienadas da realidade, dos fatos que acontecem com o nosso país.
Então resolvi escrever um artigo sobre a política brasileira, embora não seja nenhuma especialista, costumo acompanhar, criticar e muitas raríssimas vezes, aplaudir, infelizmente.
Devo confessar em primeiro lugar que sou apolítica, pelo menos como a vejo ser praticada no Brasil.
Estamos no segundo mandato do Presidente Lula, coisa que jamais pensei acontecer, então tive a primeira lição séria, em política tudo é possível.
Já tive grande respeito pelo partido PT, achava bonito os “companheiros e companheiras”, mas hoje percebo que tudo que achava crível, pela minha juventude , na romântica história de um nordestino que amava seu país, acima do gosto pelo poder, não passou de um conto que alimentou mais uma vez as esperanças do povo brasileiro, que é crédulo ou acomodado, não sei bem.
Uma noite, quando acontecem esses cochilos diante da televisão ouvi um Senador, se não me engano é o Sr.Arthur Virgílio, dizendo “que o Presidente não cortou o dedo, cortou a própria carne, como costuma dizer. Não foi o dedo, foi a alma para vendê-la em troca do poder”. Não sei se ele estava referindo ao "nada vi", "nada sei", ou se era algo mais podre, pois já não constumo dar crédito a político nenhum.
Alguém pode me dizer que a economia do país vai bem, obrigada! E eu me questiono: o país está menos violento? Menos faminto? Aumentaram as frentes de trabalhos? Ou institucionalizaram a esmola em uma política paternalista e de escravidão?
Eu posso até ser considerada parte da “classe média” do país. Aliás classe que não existe mais. Hoje somos ricos e pobres (os miseráveis nem contam) , ou senão em outra classificação mais justa, somos os” que roubam e os que são roubados”.
Então não é que eu seja alienada, mas falar de política na atual conjuntura é cair no senso comum. Ficaremos indagando: até quando vai faltar moralidade aos políticos? Até quando nossa malha rodoviária vai agüentar antes do colapso? Colapso esse que afetará toda econômia. Até quando a barganha do poder imperará sobre os interesses do povo? Até quando os programas populistas irão substituir uma política séria de educação? Até quando veremos a massa no serviço público aumentar, enquanto nós pagamos a conta?
Eu não sou a favor ou contra esse ou aquele partido, sou uma cidadã alemã, que veio para o Brasil com poucos meses de idade e aprendi a gostar desta terra como sendo minha pátria, contudo me enoja a falta de comprometimento dos políticos para com seus eleitores, e a falta de seriedade dos eleitores na hora de escolherem os seus representantes. São torcedores, como em uma partida de futebol. Só esquecem que aqui o povo será sempre perdedor e por goleada. Mas não importa, afinal é "o meu partido que ganhou". Quanto ao povo? Quem se importa? Ele mesmo não se importou na hora de votar!
Enfim embora não hajam rimas, nem versos, é apenas o que posso sentir e escrever neste momento, sobre este assunto que é instigante e intrigante, mas infelizmente ainda um discurso pouco inteligente.

Mel L Frankust

Publicado no Recanto das Letras em 10/10/2007
Código do texto: T687955


Hoje: 2011
O tempo passa, mudam os discursos, mudam os políticos,mas as práticas são as mesmas, pois o povo ainda não se deu conta do poder que possui para mudar o curso da história do Brasil.

As jóias da Barbara Strauss se destacam



1.Brincos gota preta
2.Pulseira corações (Quartzo)
5.Anel Ônix
9.Brincos laço

Fui conferir as peças que chegaram no Flamboyant, tem jóias lindíssimas,vale a pena conferir! Ainda não tenho foto para mostrar a vocês.

bjim

(imagem retirada do site http://www.shoppingeldorado.com.br)

Levo você comigo



1. Um dia pensei ser eterna,
Mas focava apenas minha imagem, hoje sei!
Meu espírito que está de passagem.

2. Já tive medo da morte
Amargava-me os seus segredos
Pois falta-me encontrar meu norte.

3. Se a morte vier me abraçar,
Tenho tantas lembranças queridas para levar!
Que retribuirei sem medo e dor...

4. Não pense que a morte é o fim
Levo você comigo para a eternidade
Esperarei sua chegada, é o nosso destino enfim!

Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 29/07/2009
Código do texto: T1725278