Oh! Quantas vezes me vi em encruzilhadas,
Sem saber qual rumo tomar,
Não sabia que a vida já tinha preparado,
O caminho que eu devo caminhar.
Quanta vaidade! Quanto desperdício de tempo!
Tenho olhos, mas não enxergava,
Tenho ouvidos, mas nada escutava,
pois da minha aparência estava enamorada.
Quantos tesouros guardados e não explorados!
Quantos sentimentos renegados!
Quantas emoções desprezadas, e não reconhecidas até o fim!
E era o melhor que havia em mim!
Oh! Como a vida é generosa!
Tenho tempo para resgatar.
Olhar no espelho e realmente reconhecer,
O verdadeiro ser humano que devo ser.
Obrigada Vida!!!!
ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 23/07/2007
Código do texto: T576235
segunda-feira, 23 de julho de 2007
Não era você a razão da minha dor
Diz poeta, como fui atrevida em chamá-lo de meu!
Se nem ao menos minha eu sou...
Hoje sinto o gosto do vazio
Por ter investido tanto em algo que não se concretizou...
Mais do que amada,
queria amar...
Mais do que ter-lhe,
queria cantar o seu nome e mais nada...
Então poeta, abri os meus olhos e
vi o quão sábio foi
enxergou além das minhas evocações de amor
e compreendeu que não era você a razão da minha dor.
Queria apenas um motivo,
um amor que se mostrasse impossível
para esquecer que a vida,
entre o vazio e o nada me deixou esquecida.
ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 23/07/2007
Código do texto: T576251
Se nem ao menos minha eu sou...
Hoje sinto o gosto do vazio
Por ter investido tanto em algo que não se concretizou...
Mais do que amada,
queria amar...
Mais do que ter-lhe,
queria cantar o seu nome e mais nada...
Então poeta, abri os meus olhos e
vi o quão sábio foi
enxergou além das minhas evocações de amor
e compreendeu que não era você a razão da minha dor.
Queria apenas um motivo,
um amor que se mostrasse impossível
para esquecer que a vida,
entre o vazio e o nada me deixou esquecida.
ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 23/07/2007
Código do texto: T576251
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