terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Para o menino, Moha.

Te amei, te amo e te amarei,
quanto ao resto, nada sei!!!
Vou vivendo das tuas sobras
que pelo caminho encontrei.

Nada significo, ou significo?
Não tem importância, aqui fico.
Tem teus amores,
Mas aqui fico, com minhas dores.

Para ti não volto,
Sei que não me queres
e mesmo que quisesse
Tudo não passou de uma desventura
Ou de uma linda aventura?

Queres saber, que se dane o mundo!
Fui feliz, foram poucos mas intensos momentos
E tudo tão profundo! Fui ardentemente tua amante.
Mesmo que não queiras, mesmo que me julgues farsante.

Mel, ou Melissa, ou Nina...

ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 12/12/2007
Código do texto: T774424
Quem eu sou?

Sou Melissa,
Mulher, gente, pessoa, menina...
Aprendi a ser o que sou
E o mais importante: a gostar da Nina

Nina, é a me-nina do papai.
Poucas pessoas permito
Compartilhar do meu apelido paterno,
Por isso minha lista é pequena, seleta.

Já cometi enganos, tenho muito que aprender.
Não tenho pressa, tenho humildade em reconhecer.
Os meus vinte e poucos anos me permitem errar
Estou agora começando o meu caminhar.

As palavras juntas sempre foram, para mim, obra de arte,
A maldade esta em quem lê,
não em quem escreve.
Como aprediz sei que isso faz parte.

Geralmente quem não fala e "segreda" muito pensa,
Se frusta, sofre, sangra e faz sangrar
Mas a beleza está em quando recebemos jóias no rosto,
Que machucam, mas não nos tira a capacidade de perdoar.

(Obs.: digo jóias porque assim considero as palavras
que são a essência do pensamento, lindamente
materializadas, mesmo quando de forma mesquinha)