segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Dor de amor






Nem ao menos sei
O porquê de teu desamor.
Perdida eu fiquei,
Tomada por uma grande dor.

Caminho sozinha pela noite
Vagando perplexa diante da realidade
Tuas palavras soam como açoite
Que destino! Bebo tristemente o cálice da saudade.

Queria voltar no tempo
Ser aquela que não te conheceu
Seguir em entrada diferente,
Fitar o olhar que não fosse teu.

Viver outras histórias de amor
Conjulgando a essência do verbo amar,
Sabendo dos momentos de dor
Mas com esperança da felicidade alcançar.

Não se muda o destino.
Sei qual é o meu caminho.
Bebo resignada a taça da amargura,
Para minha dor de amor outro amor será a cura.

Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 22/09/2008
Código do texto: T1190484