
Nem ao menos sei
O porquê de teu desamor.
Perdida eu fiquei,
Tomada por uma grande dor.
Caminho sozinha pela noite
Vagando perplexa diante da realidade
Tuas palavras soam como açoite
Que destino! Bebo tristemente o cálice da saudade.
Queria voltar no tempo
Ser aquela que não te conheceu
Seguir em entrada diferente,
Fitar o olhar que não fosse teu.
Viver outras histórias de amor
Conjulgando a essência do verbo amar,
Sabendo dos momentos de dor
Mas com esperança da felicidade alcançar.
Não se muda o destino.
Sei qual é o meu caminho.
Bebo resignada a taça da amargura,
Para minha dor de amor outro amor será a cura.
Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 22/09/2008
Código do texto: T1190484
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