segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Sem você





Sou retalho,
Sem seu corpo para cobrir.
Sou perdida
Sem ter para onde ir.

A solidão se fez companheira,
A dor presença verdadeira,
A paz foi embora
Da desventura sou escrava agora!

Não vivo mais,
Sigo como alma penada
Ser feliz? Jamais!
Pobre de mim! Não tenho mais nada...

Até pela morte sou preterida!
Não tenho nada a oferecer.
Não soube me fazer querida,
Agora meu cálice de amargura vou beber.

Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 11/12/2008
Código do texto: T1330879

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Vem, me ensina!






Sinta minha fadiga
Minha surda dor...
Busquei esquecer-te
Não queria mais teu amor.

Transformei em solidão
As minhas longas horas.
Maltratei meu coração
Quanto te disse para ir embora.

De sangue me cobri,
De amargura me alimentei,
Quem sou... Já nem sei!

Só lembro do teu gosto
O teu cheiro me alucina.
Esquecer-te...Vem, me ensina!

Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 10/12/2008
Código do texto: T1328667

sábado, 6 de dezembro de 2008

Convite





Então venha tomar-me...
Pegue o que já é seu...
Verá que a tristeza irá embora.
Venha! Faça a nossa hora.
Faça-me sua, AGORA!
Verá que não me esqueceu.

Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 05/12/2008
Código do texto: T1320209