sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Barbara Strauss (Bougainville, Goiânia Shopping e Flamboyant)
"Look Preto e Branco – Um clássico que nunca cai da moda. Use as cores nos acessórios e garanta um visual elegante.
Saia - Ninna Ricci
Regata – Mango
Sandálias – Jimmy Choo
Acessórios – Barbara Strauss"
http://barbarastrauss.wordpress.com/
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Nem mesmo lembro do meu nome
Hoje estou sem ar,
sem espaço,
caída no laço,
que a vida me preparou.
Meu corpo vaga sem norte.
Nada sente.
Está vazio de alma
e sorve o veneno da dor com calma.
Queria vomitar no mundo.
Ir mais longe nessa densa tristeza.
Colocar para fora o mais imundo,
que há dentro do meu ser, da miséria à realeza.
Sou resultado do que consome.
Nessa ciranda que tudo tira e pouco dá,
nem mesmo lembro do meu nome,
pois sou resto da violência que há.
Tive um sonho bizarro,
que meu destino poderia mudar.
Mas apenas me submeti à tortura,
pois não mereço ser amada, mesmo sabendo tanto amar.
Sim, vou vomitar minha dor.
Quero minha paz de volta seja como for.
Deixem que eu chore minha degradação
e leve comigo minha solidão.
Mel L Frankust
Enviado por Mel L Frankust em 24/07/2007
Código do texto: T577952
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
domingo, 18 de dezembro de 2011
Barbara Strauss (Bougainville, Goiânia Shopping e Flamboyant)
Aconteceu comigo II
A gente se acostuma com tudo na vida, não devia, mas os medos
nos tornam impotentes, principalmente com 12 anos. Vi meus sonhos morrerem um pouco cada dia. Não era a mesma, já não tinha o brilho no olhar e nem a vivacidade de quem nascera curiosa e destemida por natureza.
O tempo passou, mais ou menos dois anos e eu já não tinha
razão para procurar a paz, pois onde fosse carregava o inferno dentro de mim. Não me lembro de brincadeiras nessa fase e
até os estudos não me apetecia mais. Contudo nunca consegui esquecer que ficava aliviada quando ele procurava só a Eleonora e não eu ou nós duas.
Sentia-me egoísta, mas não suportava as relações com aquele homem, pelo menos ele não me beijava, pois uma vez lhe mordi até cortar os lábios. Mas com o tempo percebi que minha luta despertava ainda mais seu vulgar desejo, então passei a me alienar, como se não estivesse ali. Em minha mente eu ia para o sítio e revivia todas as brincadeiras da infância ou fazia passeios incríveis.
Entre nós, Eleonora e eu, havia um pacto de silêncio, nunca conversado, mas tão real que aos poucos nos afastamos uma da outra, pois os meus momentos de suplício eram seu alívio, assim acontecia comigo também.
Já com meus 14 anos, sentindo-me mais amadurecida e não suportando os suplícios que somos submetidas, resolvi contar tudo para mamãe. Pensei: “nós já estamos crescidos e não permitiremos que ele faça algo com ela. Se necessário fosse teria coragem de
matá-lo”.
De manhã, reunidos para o café, respirei fundo e soltei tudo de uma vez para mamãe. Não poupei detalhes, quando e como começara. Eu tremia de satisfação, estava nos livrando de um pesadelo! Apesar de notar a dor e o desconforto da mamãe não conseguia parar.
Ele negou com veemência, disse que eu tentava chamar a sua atenção desde novinha, e outras barbaridades que não me lembro mais.
Eu continuei gritando a verdade, agora nada me seguraria. Ele tirou o cinto e me bateu várias vezes. Ninguém se mexia. Então, quando olhei para mamãe, cortou-me o coração pois percebi que ela não acreditava em mim. Pedi-lhe que perguntasse a Eleonora, mas quando mamãe dirigiu seu olhar em sua direção minha irmã negou tudo. Olhei para meu irmão, ele disse que nunca percebera nada. Nesse momento eu via a feição de triunfo do marido da mamãe que falou de uma forma irônica:
- Achou que eles compactuariam com suas mentiras? Você nunca me suportou por causa do seu pai. Pois fique sabendo que eu e sua mãe nos amamos e não será uma pirralha pilantra que vai nos separar.
Olhei para mamãe com o olhar de súplica, queria que acreditasse em mim! Mas ela apenas me disse:
- Vá já para seu quarto, estarei lá agora mesmo para ver o que vou fazer com você e não abra mais sua boca, senão sou capaz de quebrar-lhe os dentes.
Eu corri para meu quarto e ao me sentir sozinha odiei todos eles no primeiro momento, mas depois senti pena, não sei porque, chorava mais de dó daquelas criaturas, do que raiva. Pela primeira vez eu os enxerguei tão pequenos e indefesos, que o egoísmo era a única arma que eles conheciam para sobreviver. Acreditar em mim significaria ter que tomar atitude e isso não é fácil.
Desta vez não questionei Deus, pois percebi que era nossa mesquinharia que trazia todas essas mazelas. Mamãe e meus irmãos entraram no quarto, por um instante acreditei que haviam mudado de atitude, mas foi só por um instante, pois logo percebi o olhar gélido da mamãe que de uma forma fria, mal conseguindo disfarçar sua repugnância me falou:
- Aqui não há mais lugar para você. Veja se consegue um lugar para ficar hoje e amanhã conversarei com sua tia em Palmas e você irá para lá, trate de tomar conta da sua vida, não espere nada de mim, pois você foi um monstro ao inventar tantas barbaridades. Isso só poderia sair de uma cabeça doentia, já haviam me alertado sobre seu comportamento, mas fui cega, como sua mãe recusei acreditar. Sua devassa!
Olhei firmemente nos olhos de todos, um por um, somente minha mãe sustentou o olhar o qual brilhava de ódio.
E foi assim, chorando silenciosamente, aos 14 anos de idade, revoltada com as pessoas, não com a vida, me vi completamente só. Foi com um sentimento de impotência e assustada que saí da casa onde morei com minha família. Estava fechando mais uma etapa da minha vida.
Por um instante senti medo, mas veio na minha lembrança os suplícios sofridos dia após dia. Um horror tomou conta de mim, eu tremia e lágrimas corriam na minha face. Estava revivendo tudo de novo. Relembrei cada detalhe sórdido, como o que acontecera numa noite em que fizera eu e Eleonora deitarmos no chão em sentido contrário e ficou entre nós, penetrando em mim, com a boca na intimidade de Eleonora. Ou quando nos obrigava a beijarmos na boca e tocar uma a outra intimamente para ele olhar e se masturbar. Pois no final ele já não contentava em fazer sexo com uma só, sempre tínhamos que compartilhar os momentos íntimos, ou ele nos usava simultaneamente ou nos obrigava a fazer cenas de sexo para que ele tivesse o prazer ao assistir. Eu já não me importava mais. Nem mesmo sentia ou tinha consciência do que estava acontecendo. Desenvolvera a capacidade de mentalmente me ausentar do corpo nos momentos da prática dos atos sexuais, então enquanto meu corpo era usado, minha mente levada por um anjo vagava em campos verdejantes, planícies e jardins. Quando tudo terminava, eu estava mentalmente sã, embora o corpo mostrasse as marcas do que acontecera. Lógico que ficaram marcas dos dois anos da intolerável humilhação de se ver considerada uma nulidade como pessoa, por aquele homem que convivia conosco no lugar do nosso pai, que compartilhava a cama da mamãe. Éramos apenas objetos da sua satisfação sexual anormal. Durante muito tempo me senti como se fora jogada no inferno, sem esperança de escapar. Mas prevaleceu minha vontade de dar um basta, minha rebeldia perante o que considerava injusto, sabendo e correndo os riscos da minha decisão.
Não me senti amedrontada, mas uma guerreira aos 14 anos de idade! Se não havia lei dos homens para me proteger, senti que recebia do céu uma força que me sustentava em pé, com a cabeça erguida.
(Outra parte do meu livro)
Mel L Frankust
Enviado por Mel L Frankust em 08/08/2007
Reeditado em 08/08/2007
Código do texto: T598597
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
NOVA COLEÇÃO
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Presente de natal
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
sábado, 19 de novembro de 2011
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Transparência by Fashion Gazette
"Último post da série de 3 sobre a tendência de estilo sexy que vem com força nesse verão. E falar de sensualidade é falar de transparência! O jogo do esconde-revela aparece em todo tipo de roupa: nos vestidos longos, curtos, nas blusas, camisas, saias… De várias maneiras, algumas mais delicadas, outras mais imponentes!
Reparem que a renda preta (em vestidos, tops ou saias) tem aparecido muito em looks de dia, mostrando o underwear sem medo! Adoro a produção all black de Christine Centenera. Para a noite, ela vem ainda mais sexy embora também sofisticada. Por aqui, a estilista Letícia Bronstein faz vestidos maravilhosos nesse estilo! Para quem quer pegar mais leve, o look do desfile da Louis Vuitton é bem sutil e romântico, com cores claras e nada de decotes ou mini comprimentos. E trazendo ainda mais os anos 70, o longo de lurex de Valentino traz aquele brilho que noites glamourosas sempre pedem e é meu preferido (amo lurex!). E para as que querem arrasar de vez, o preto (ou vermelho) é a pedida. Se tiver recortes então, melhor ainda!
Quem já está aderindo?"
domingo, 13 de novembro de 2011
É o acessórios ideal, para qualquer hora, qualquer ocasião...
Vitória!!!!
''Cerca de duas horas e meia após o início das operações, o Coronel Pinheiro Neto, Chefe do Estado Maior da Polícia Militar, confirmou que as comunidades da Rocinha, Vidigal e Chácara do Céu estão sob controle da PM. No entanto, a operação Choque de Paz prossegue ao longo do dia. Segundo a Polícia Militar, na ocupação da Rocinha não foi feito nenhum disparo e não houve nenhum ferido.''
sábado, 5 de novembro de 2011
Partida
Pensando em ti
Uma lágrima no rosto senti.
Como pudera a morte,
Dá a mim tal sorte?
Ao embalar teu corpo,
Trouxe a mim tal agonia,
Ver-te assim morto,
O sentido da vida se perdia.
Como caminhar neste mundo.
Sabendo que aqui não estás?
É um grito de dor profundo,
Que no meu peito se faz.
Vá em paz, amor meu...
Ficarei aqui perdida.
Lembra-te de quem nunca te esqueceu
Para quem era o sentido da vida...
Mel L Frankust
Enviado por Mel L Frankust em 05/11/2011
Código do texto: T3318756
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
sábado, 22 de outubro de 2011
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
domingo, 9 de outubro de 2011
Ciclo do amor
Ao olhar veio o interesse
Do interesse nasceu o desejo
O desejo despertou a paixão
Com a paixão perdeu-se a razão
Sem a razão surgiu à loucura
A loucura traz a dor no coração
A dor o esquecimento procura
Na procura se perde
Dentro da perda surge o reencontro
No reencontro olhares vazios
Com olhares vazios vem a identificação
A identificação faz brotar a ternura
Com a ternura germina a amizade
Na amizade prova-se a aceitação
Com a aceitação vem a cumplicidade
Na cumplicidade sonham toques de afeto
Dos toques de afeto vem a descoberta
Com a descoberta renasce o desejo
De novo o desejo torna-se ardente
Com o desejo ardente vem a loucura
Uma loucura sem possessão
Vem a vontade de estar perto
Então desta vontade vem atitude
Neste instante o amor foi descoberto
Amor perene, cúmplice e verdadeiro
Daqueles que renovam com o tempo
E nos acompanha até o sopro derradeiro.
Mel L Frankust
Enviado por Mel L Frankust em 04/08/2008
Código do texto: T1112247
Bonequinha de Luxo
Informações
Nome Batismo:
Audrey Kathleen Ruston
Nascimento:
04 Mai 1929
Local Nascimento:
Bruxelas, Bélgica
Falecimento:
20 Jan 1993
Local Falecimento:
Tolochenaz, Suiça
Causa Falecimento:
Câncer de cólon
Altura:
1.70 m
Minibiografia
Nascida em Bruxelas, Audrey era filha de um rico banqueiro inglês e da Baronesa holandesa Ella Van Heemstra. Após o divórcio dos pais, mudou-se com a mãe para Londres, onde iniciou seus estudos. Alguns anos mais tarde, as duas fixaram residência em Arnhem, Holanda.
Quando da ocupação alemã, durante a 2ª Guerra Mundial, participou do esforço anti-nazista, período em que sofreu de má nutrição e depressão. Após a libertação da Holanda, Audrey foi estudar balé em Londres e, mais tarde, iniciou uma promissora carreira como modelo, até ser descoberta por um produtor, quando teve uma pequena participação no filme holandês "Nederlands in Zeven Lessen", em 1948.
Antes de conseguir o estrelato com seu primeiro filme americano, "A Princesa e o Plebeu", 1953, quando arrebatou o Oscar de Melhor Atriz, Audrey participou de diversos filmes britânicos e franceses. Em sua carreira de sucesso, foi ainda indicada ao Oscar de Melhor Atriz por suas atuações em "Sabrina", "Uma Cruz à Beira do Abismo", "Bonequinha de Luxo" e "Um Clarão nas Trevas".
Para o filme "Bonequinha de Luxo", Henry Mancini compôs "Moon River" especialmente para ela. Ganhadora do Oscar de Melhor Canção, "Moon River" tem centenas de gravações, mas a dela é inquestionavelmente a melhor.
Todo o mundo sabe que em 1962, quando do aniversário do Presidente Kennedy, Marilyn Monroe cantou "Happy Birthday, Mr. President". O que geralmente é esquecido é que foi Audrey quem a cantou no ano seguinte.
Audrey Hepburn foi uma das musas do grande estilista francês, Hubert de Givenchy, tendo este sido o responsável por seu guarda-roupa nos filmes "Sabrina", "Cinderela em Paris", "Amor na Tarde", "Bonequinha de Luxo", "Quando Paris Alucina", "Como Roubar um Milhão de Dólares" e "Charada".
Audrey casou-se com o ator Mel Ferrer em 25/09/1954, de quem se divorciou em 05/12/1968. Voltou a se casar em 18/01/1969 com Dr. Andrea Dotti, de quem se divorciou em 1982. Com o primeiro marido, teve um filho, Sean H. Ferrer, e com o segundo, Luca Dotti.
Em 1988, Audrey tornou-se Embaixadora Especial para o Fundo UNICEF das Nações Unidas, de Ajuda às Crianças, tendo participado de missões no Sudão, El Salvador, Somália, México, Equador, Venezuela, Vietnã, Tailândia e Etiópia.
Audrey Hepburn era fluente em Inglês, Holandês/Flamengo, Francês, Espanhol e Italiano.
(http://www.65anosdecinema.pro.br/biografia.jsf?codigo=5)
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Desfile Versace
"O desfile de Versace, que aconteceu na Semana de Moda Masculina de Milão, chamou a atenção pela inovação e irreverência. Por mais que houvesse paletós compridos, casacos, blusas e mais blusas de frio, um milagre aconteceu, em pleno andar do desfile: depois de vários looks de tons suaves.
Peças despojadas fazem parte da coleção safári da Versace e a alfaiataria pode ser vista em algumas delas. Calças soltas, camisas abertas como sobreposição, ganchos baixos e blusas estampadas são peças-chave, e entram como tendências."
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Pequena saudade
Não queiras ficar comigo,
Eu me conheço e a ti digo:
Sou no mundo uma errante,
Coração frio e pensamento distante.
Não queiras gostar de mim,
Tu mereces mais,
E eu não estou a fim,
Dar meu coração? Jamais!
Sigas teu caminho,
Sozinho irás construir teu mundo
Encontrarás teu ninho.
Braços que esperarão por ti,
Boca que alimentará tua saciedade
E de mim? Apenas uma pequena saudade.
Mel L Frankust
Enviado por Mel L Frankust em 30/09/2011
Reeditado em 30/09/2011
Código do texto: T3250580
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Clarice Lispector
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Vestido de festa
Já usei de aluguel, mas foi somente nunca ocasião em que não me dava tempo para comprar um e muito menos mandar fazer. Acho aluguel muito caro.
Se você compra ou manda fazer, depois pode repassá-lo para uma loja de aluguel.
domingo, 25 de setembro de 2011
Swarovski
Vem da empresa CrystalRoc um fone de ouvido totalmente moderno, que é um luxo só! Todo cravejado com cristais Swarovski. A marca foi a primeira a colocar cristais nos fones Dr Dre Beats. Ainda há opções com esses cristais em microfones, instrumentos musicais, iPods, iPads e laptops super reluzentes. Adorei a proposta, nada melhor do que brilhar na night.
Perdida de ti
Levaram-te de mim,
Vaguei, navaguei...
Tudo em vão.
Arrancaram-te de mim,
Parte perdida,
Deixando-me assim
Olhando o mundo sem nada ver..
Sem chão, não me adiantam os pés.
Sem teus olhos, não me adianta a luz...
Sem ti o acaso me conduz.
Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 25/05/2010
Código do texto: T2278943