sábado, 1 de setembro de 2007

Alcançar

Quantos degraus já subi?
Não os contei, mas diversas vezes parei,
Perguntando o que estou fazendo aqui?
E sinceramente, eu não sei!

Paranóia de uma sociedade canibal,
tenho que lutar para estar acima,
preparando-me sem parar;
Para com o próximo me confrontar.

Subir para ter,
Ter para subir mais,
Poder, fama e riqueza.
Não degusto com a alma as belezas da natureza,
Iguarias sem iguais!

Diga-me espírito meu, o que almejo alcançar?
É tudo tão simples!
Desejo apenas crescer,
Ter olhos para realmente ver,
E conjugar o verbo amar.

Debaixo daquela árvore,
Vou sentar e observar,
O riacho doce e sua água cristalina.
Deliciando como uma menina,
Os meus pés nela molhar.
Vou ouvindo os passarinhos,
Procurando os seus ninhos.
Vou sentir o perfume da mata,
Admirando a beleza da natureza.
Depois vou me recostar na relva,
Sonhando com a paz entre os homens.
Esquecendo por alguns momentos,
a cidade, seu stress, sua sujeira.
Na minha mente será apenas uma leve poeira.

Repousar, deixar livre meu espírito para voar
Isso é o que quero ter.
Asas para alcançar,
Aquilo que quero ser.


ML Frankust

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