quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Sou tua escrava, meu Senhor!



Sou tua escrava e docemente te saúdo.
Nos meus versos eu te canto, com o fervor de uma prece.
Ofereço-te o tapete mais caro, que um ser ao outro oferece.
É meu corpo, minha pele alva de veludo e meus loiros cabelos, enfim tudo!

Vem meu senhor! Minhas mãos estendidas suplicam os teus abraços.
Quero cuidar de ti, com o maior zelo, aliviando tuas angústias e tédio.
Quero desamarrar de forma branda todos os laços.
Que te prendem nos desencontros da vida e oferecer-me como teu remédio.

Deixa-me ofertar-te todos os mistérios e caminhos do meu regaço.
Beijar-te às mãos, o rosto, o corpo, como o verso mais sublime já feito.
Estaremos tão próximos, unindo nossas almas em um íntimo abraço.
Fecha-me os olhos meu senhor! Com o frescor do teu beijo tão perfeito!

E a teus pés, esperarei calmamente, desnudada de qualquer lembrança.
O momento é teu, já conheces os meus caminhos e minha ansiedade,
Vem meu senhor! Quero ser a tua mulher, tua escrava, tua criança.
E juntos, onde poucos já foram, faremos uma viagem para eternidade.

ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 06/09/2007
Código do texto: T641532

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