terça-feira, 9 de outubro de 2007

Fantasiar-te



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Ó querido poeta,
O que eu não faria para ter-te comigo agora?
Tu me elevas nos píncaros das fantasias. Tão doces agonias!
Que o prazer inunda meu corpo e o suor molha minha pele, que arrepiada clama por ti!
Tão desvairada paixão é capaz de transpor distâncias, tempo e realidade.
Tu não imaginas as carícias que minhas mãos te proporcionam. Nem os caminhos que meus lábios percorrem em teu corpo. Parando em cada recanto, beijando-te em cada saliência e molhando cada centímetro da tua pele. Penso como se ainda tivesse teu piercing e então minha língua brincaria com ele, mordendo levemente o teu mamilo.
Um beijo quente, arrogante e possessivo tiraria toda tua lucidez e eu carinhosamente exporia a tua nudez.
Então poeta, tu me tiraste quase tudo, mas não podes me tirar o direito de te desejar e fantasiar-te.

Um abraço, mas que seja o verdadeiro encontro de corpos, onde o calor, o cheiro e a pele se fundem e formam uma só forma, um só ser.


Nina, doce como mel.
ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 09/10/2007
Código do texto: T687355

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Mel.