domingo, 28 de outubro de 2007

Seu açoite

Angels





Vaguear sem destino,
Qualquer caminho é caminho.
Porque não tenho para onde ir,
Nem forças para outros rumos descobrir.

Sou um anjo da noite,
Que amargurou com o seu açoite,
Até perder a identidade,
Até ir para o limbo, despida de vontade.

Como pude permitir que me fizessem isso?
Cadê aquela guerreira que lutou com bravura as suas batalhas?
Que aprendeu apanhando da vida em todas falhas.

Onde foi parar a menina meiga e sorridente?
Aquela que deixava todos contentes,sempre doce amiga!
Toda cheia de prosa, cantando versos, tolamente crente.


ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 29/10/2007
Código do texto: T714327

Beijos

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