segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Suas palavras

Ontem eu nasci, hoje me sinto lentamente morrer através das suas palavras, que se tornaram punhais frios e cortantes, sinto as lágrimas que levam toda minha inocência, mas amanhã será outro dia. Que seja bendito e eu possa renascer! Que venha com novos caminhos que eu possa percorrer! Pois a força que tenho jamais me permitirá sucumbir aos golpes da minha frágil existência. Eu lhe amei por inteira, hoje me rasgo para desvencilhar do veneno que esse amor jorrou nas minhas veias. Continuo lhe amando, mas não como homem e sim como poeta que soube derrubar todas minhas couraças.

ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 19/11/2007
Código do texto: T743234

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