quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Quer ser escravo?

Então sinta o cheiro da mulher,
No momento em que ela lhe quer.

Deixe que ela percorra seus caminhos,
Não tenha medo, entregue-se aos seus carinhos.

Tato, muito tato, ao lhe molhar com calma,
Sua saliva, doce veneno! Irá até sua alma.

Lábios macios passeiam pelo seu recanto,
Voce se entrega a tanto encanto.

É agora um menino, no colo da amada.
Só quer sentir-se dentro daquela tão desejada!

É agora um escravo, mas também o senhor.
Pois a mulher, como louca, lhe suplicará o ato de amor.

ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 06/12/2007
Código do texto: T767859

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