terça-feira, 11 de março de 2008

Um amor que vai embora



Já não dói...
A resistência se constrói.
O mar seco nos olhos,
A retina, ah! A retina,
Que gravada tão bela imagem continha!
Hoje um árido deserto,
Sem olhar ao certo,
Sem saber o que enxergar,
Sem ter a imagem querida por perto,
Nem lágrimas para lhe molhar.
Não há mais súplicas de dor,
Uma tristeza infinitamente triste.
A certeza de que o amor,
Dolorosamente não mais existe.
Por fim chora...
Escorre o sangue na face,
Um amor que vai embora.
Um momento de desenlace

Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 11/03/2008
Código do texto: T896589

Nenhum comentário:

Postar um comentário

É um prazer tomar conhecimento da sua opinião.

Mel.