
Acaso
Eu, louca em devaneio.
Tu, indiferente ao meu destino.
Nem parece que dormiste em meu seio,
Tocando-me em desatino.
Já fomos um só caminho,
Eu, amante em todos os sentidos.
Tu hoje negas o teu carinho,
Lindas lembranças tornam-se sonhos perdidos.
Tu não sabes da dor que causas,
Nem o quanto poderá te custar,
Se porventura o acaso resolver de ti vingar.
Não terás o meu amor,
Nem a minha compaixão.
Seguirás sozinho, buscando-me em vão.
Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 30/09/2009
Código do texto: T1840262
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