Mostro a minha nudez,
Dispo de tudo que me prende.
Assumo a surdez
Contra aquilo que me ofende.
Nua, leve e solta
Caminho pela rua.
Meus pés se queimam no asfalto
Mas não desisto, vou para bem alto!
Sou a força do vulcão,
A malícia da raposa.
Uma pedra eu coloquei
No lugar do coração.
Não tenho lágrimas para chorar,
Nem sangue para escorrer,
Desaprendi o que é amar,
Sem ter um amor a corresponder.
Agora gosto de quem gosta de mim,
Meu mundo tudo mudou
Não foi tão terrível assim,
A poesia nas minhas veias ficou.
Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 28/10/2009
Código do texto: T1892145
Nenhum comentário:
Postar um comentário
É um prazer tomar conhecimento da sua opinião.
Mel.