segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Falsidade



De tudo um pouco,
Foi sempre assim.
Fui anjo e demônio
depende de quem me olha, enfim!

Faço pirraça,
Chuto o balde.
Já sentei na praça,
Mas em iluminados salões
deslizei com graça.

Cito Camões, Picasso...
mas curto o Zeca Pagodinho
Quando na tristeza começo afogar
E na "fossa" não quero ficar.

Tenho então um pouco de tudo,
Mas não a vil falsidade,
pois de todos a mazelas humanas
Essa é imperdoável, de verdade!



ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 26/06/2007
Código do texto: T541618

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