sábado, 5 de fevereiro de 2011

Quem sabe faz a hora




Não posso olhar o mundo com indiferença.
Nem julgar as pessoas,
Mesmo quando me magoam,
Pois todos nós temos partes ruins e boas.

Não sou melhor nem pior que ninguém.
Embora às vezes seja severa ao julgar.
É difícil querer bem,
Quando poucos nos ensinam a amar.

Tudo que desejo é viver.
Ser o que sou, nada mais.
E não deixar de ser humana jamais.

Plantar o bem, isto sim!
Preparo-me para colheita.
Começando, sinto-me no fim, a hora é feita.

Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 24/05/2007
Código do texto: T49970