segunda-feira, 24 de março de 2008

Só pra contrariar...

Melissa Linhares e
ZéBeto Fernandes

Esse amor de poeta
Me enrola,me afeta
Deixa toda palavra
Se uma unha crava

Derramas tuas imagens
Gozas a nuas miragens
Espalha drama na cama
Acolha a escolha dama

Adoro amar
Nos teus sonetos
Que sonham em falar

Adoro sonhar
Nos teus sonetos
Que falam de amar

quarta-feira, 19 de março de 2008



Jorginho luis:
Esquecido...

Eu nao sei
Porque vc fugiu
De repente se foi
E a outro se uniu
Tentei lutar
Mas era fraco...
Meus versos
Eram armas fúteis
Que se repeliam
Em sua armadura egoísta

De repente ele veio...
E levou seus beijos
Sua voz ressoava em seu mundo
Seu olhar contemplava
Outros espaços
E eu, esquecido,
Definhava em silencio
No canto escuro
Do seu coração...

terça-feira, 18 de março de 2008

Poetisa Silvia, minha amiga de Porangatu

MELISSA

Mel doce de doce menina
Essência de poesia que ensina
Luz que na apatia ilumina
Identidade forte e suave que fascina
Sábia por natureza, és tu, menina!
Sabiá em canto de singela pureza
Alabastro de flor, és tu, poesia de rara beleza!

Poetisa Camélia



M enina de rosto alegre
E olhar lindo brilhante
L indos versos você segue
I gualmente é teu semblante...
S endo da poesia, amante,
S ei que és muito interessante
A mor e paz, que o mundo não te negue...

quarta-feira, 12 de março de 2008

Cadê meus óculos?

Quero ver o horizonte
E não quero cair na ponte.
Quebrando minhas asas
Em cima das casas.
Cadê meus óculos?
Senão vou ficar parada,
Na esquina da vida.
Não haverá partida
E nem comemoração
Com vinho na taça.
Ops! Preste atenção!
É taça com lucidez,
Para agradar meu homem,
Meu freguês.
Cadê o meus óculos?
Para ver o carro em
que vou amar da próxima vez.
Na cama está minha sina,
Que me acompanha até na piscina,
Em noite cheia de luas
Trazendo as verdades cruas.
O desamor que me leva a loucura
Cadê meus óculos?
Até quando irá essa procura?
Já sei. Vou enxergar com o coração.
Assim ninguém será ladrão,
Levando-o de mim
E me deixando assim....assado,
Amanhã será passado.

Hoje estou assim:




Sem beira,
nem eira.
Sem alegria,
nem magia,
Sem vontade,
nem saudade.
Sem lembrança,
nem esperança.
Com chuva no coração.
Com medo da solidão.
Com tristeza na alma,
Com raiva no peito que não acalma.
Mas isso é só hoje,
Amanhã para a vida estarei batendo palma.

Curtas: Pedinte

Sou pedinte na rua.
Sem chão para pisar.
Até mesmo minha amiga lua,
Resolveu me abandonar.

by mel

Minha sede

Cega e tateando
vou caminhando.
Asas partidas,
Não permitem voar.
Em cada esquina
de cada lugar,
busco a lucidez.
Sem saber do estrago
Que o desamor fez.
Mas é minha sina
Desde menina
Não "saber em qual rua
minha vida vai encostar na sua."
Então prossigo,
Sozinha eu sigo,
Com minha loucura.
Taça de vinho,
De sangue e lágrima
Saciam minha sede,
Na jornada à sua procura.

terça-feira, 11 de março de 2008



1. sigo pedinte
não sei quem sou,
nem onde vou.

2. perdi a chave
do baú com minha verdade
Fiquei sem capacidade.

Lamentos



Lamentos uma nota só,
O pedinte também se cansa,
Ser espesinhado sem dó.


by mel

Canção do Adeus


by Mel

A pele se despe,
Da tatuagem dos carinhos.
Na lembrança se apaga,
Os recantos que foram ninhos.

Os lábios buscam outro gosto,
A mão faminta tateando,
Tentando esquecer o desgosto,
Outra mão acariciando.

Um amor que vai embora



Já não dói...
A resistência se constrói.
O mar seco nos olhos,
A retina, ah! A retina,
Que gravada tão bela imagem continha!
Hoje um árido deserto,
Sem olhar ao certo,
Sem saber o que enxergar,
Sem ter a imagem querida por perto,
Nem lágrimas para lhe molhar.
Não há mais súplicas de dor,
Uma tristeza infinitamente triste.
A certeza de que o amor,
Dolorosamente não mais existe.
Por fim chora...
Escorre o sangue na face,
Um amor que vai embora.
Um momento de desenlace

Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 11/03/2008
Código do texto: T896589

segunda-feira, 10 de março de 2008

Retórica da ótica




Hoje já não é assim,
Exata, mas não muda
Da cena invertida, ficou o sentimento
Numa exposição do que há por dentro,
Que olha de dentro para fora
E enxerga o que lhe toca no momento,
Mas entre tantos revezes ignora,
Deixando a oportunidade de ser feliz ir embora.

(Parafraseando um poema de Rosa Parnerari)
Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 10/03/2008
Código do texto: T894817

domingo, 9 de março de 2008

Ainda assim

Ainda que o chão me queimasse,
Eu seguiria o meu caminho,
Ainda que a roseira me oferecesse
Não a rosa, mas o espinho.

Ainda que tempestades violentas
Escurecessem o meu destino,
Despertassem o medo no meu coração,
E a angústia me levasse ao desatino.

Ainda que não sentisse o aroma,
das laranjeiras e do jasmim,
e a dama-da-noite não trouxesse seu perfume prá mim.

Ainda que o pesadelo viesse me acordar,
Eu continuaria sendo a Melissa de sempre,
Pois acredido em Deus, em mim, no amor e no direito de sonhar.

Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 09/03/2008
Código do texto: T894054

terça-feira, 4 de março de 2008

Você é alguém que nunca vi
e que numa telinha descobri!
Não importa o seu exterior
nem seu peso ou sua cor.
Não importa a sua idade,
sua pobreza ou prosperidade,
seu jeito de se vestir,
de falar ou de sorrir...

Importa, sim,
o modo como pensa,
o carinho que me dispensa,
o sonho que quer realizar
e como posso lhe ajudar,
a mágoa que não jogou fora
e a sua dor de agora...

Importa, sim,
a sua lágrima secar,
o seu riso partilhar,
seu problema ouvir
e soluções sugerir,
seu tombo amortecer
e o seu “ego“ erguer...

amigo Marcione

um poemel para alinhares

zébeto fernandes

sento
o acento
na palavra dela
assento na janela
Arre, benta
Vira lata piolhenta
igual mente me tenta
na cama lá lenta
camaralenta
ainda venta
tom de menta
e você me alenta
- senta!

Simbionte:





O imortal jaz em mim
Em que face? nao sei
Enlaçou-me à sua história
Minha vida, na sua encontrei
Em uma página e meia
Puder ler
Aquilo que sou...

Entre uma linha e outra
Um espaço em branco
São os momentos em que amei
Um vácuo sem vida

Hj, o espaço já cessou
E as linhas nao terao mais fim

Pois desde agora
O imortal jaz em mim...

Meu poeta: Jorge Luis

sábado, 1 de março de 2008

Não sou poetisa

Coleciono as palavras,
Brinco com as rimas,
Apanho do português...
E o delete é meu freguês.

Gosto da frase pronta,
Mais ainda quando ela se apronta.
Com rima ou sem rima,
Real ou faz de conta.

Serei poetisa quando crescer,
Não farei mais súplicas de amor
Nem vou resmungar a sofrer.

Agora é apenas um momento,
Esperando o amor acontecer,
Então poetisa de verdade eu vou ser!


Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 02/03/2008
Código do texto: T883289