domingo, 16 de dezembro de 2007

Quem sabe um dia?

Fui. Fui?!
Então por que estou no sentido contrário?
Devia estar indo e estou voltando!
Mais uma vez mandaste-me retornar.
Por isso meu passo cansado,
Com o sapato já gasto,
E mais nada para contar.

Apenas meu coração que sangra,
Deixando a trilha.
Quem sabe um dia?
Tu me olhes com olhos de perdão,
De irmão, ou de amigo,
Ou como se estivesse olhando para tua filha!

Negaste tu a mim ou amém?
Ferida estou, me magoaste.
Mas por que negas a ti também?
Teus olhos contam que não me olvidaste,
Ainda a mim queres bem!

ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 16/12/2007
Código do texto: T781047

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