segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Sem você





Sou retalho,
Sem seu corpo para cobrir.
Sou perdida
Sem ter para onde ir.

A solidão se fez companheira,
A dor presença verdadeira,
A paz foi embora
Da desventura sou escrava agora!

Não vivo mais,
Sigo como alma penada
Ser feliz? Jamais!
Pobre de mim! Não tenho mais nada...

Até pela morte sou preterida!
Não tenho nada a oferecer.
Não soube me fazer querida,
Agora meu cálice de amargura vou beber.

Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 11/12/2008
Código do texto: T1330879

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Vem, me ensina!






Sinta minha fadiga
Minha surda dor...
Busquei esquecer-te
Não queria mais teu amor.

Transformei em solidão
As minhas longas horas.
Maltratei meu coração
Quanto te disse para ir embora.

De sangue me cobri,
De amargura me alimentei,
Quem sou... Já nem sei!

Só lembro do teu gosto
O teu cheiro me alucina.
Esquecer-te...Vem, me ensina!

Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 10/12/2008
Código do texto: T1328667

sábado, 6 de dezembro de 2008

Convite





Então venha tomar-me...
Pegue o que já é seu...
Verá que a tristeza irá embora.
Venha! Faça a nossa hora.
Faça-me sua, AGORA!
Verá que não me esqueceu.

Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 05/12/2008
Código do texto: T1320209

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Momento de amar



Um arrepio na pele,
Sinto um cheiro de jasmim
Você não me repele
Deita-se todo em mim.

Suas mãos percorrem os caminhos
Deixando-me como uma louca
Embrigo-me com seus carinhos,
Minha voz de paixão está rouca.

Molho-lhe todo com o meu desejo
Minha língua brinca em seu corpo
Já não sou dona de mim
Entrego-me numa viagem que não tem fim.

Começamos uma dança,
Movimentos ardentes, corpos suados
Você está perdido em meus abraços
Eu lhe prendo com todos meus laços.

Minha boca faminta gruda na sua,
Minha pernas lhe fazem um nó.
Meus braços lhe prendem no meu corpo
Eu lhe tomo sem dó.

Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 06/11/2008
Código do texto: T1268977

segunda-feira, 3 de novembro de 2008




Para você

Seguimos juntos nesta jornada,
Embora não exista uma história.
Na minha vida você é clandestino,
Nosso amor não tem glória,
Nos separa o cruel destino.
Insisto, persisto e não desisto.
É você o meu sossego,
O meu chão, a minha razão.
É para você que existo.

Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 03/11/2008
Código do texto: T1263199

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

sexy-10




Breve oração


Acredito no amor.
Mesmo sangrando,
Eu ainda posso amar.
O espinho no peito,
Minha alma não pode alcançar.
Acredito no relacionamento,
Mesmo depois da nossa ruptura.
Eu ainda posso me doar,
O amargo sofrimento,
A minha vontade não pode derrubar.
Acredito na bondade do homem,
Mesmo depois de tanta violência,
Ainda posso orar.
A triste descrença
Minha fé não pode contaminar.

Bendito seja!
Deus por me guiar,
Você por existir
E meu espírito por não se entregar.
Que assim seja!

Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 17/10/2008
Código do texto: T1234019

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Amar






Amar não é complicado,
Basta abrir o coração.
Aceitá-lo é mais difícil,
Você não é o homem que amo,
Difinitivamente que não!


Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 23/09/2008
Código do texto: T1192631

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Dor de amor






Nem ao menos sei
O porquê de teu desamor.
Perdida eu fiquei,
Tomada por uma grande dor.

Caminho sozinha pela noite
Vagando perplexa diante da realidade
Tuas palavras soam como açoite
Que destino! Bebo tristemente o cálice da saudade.

Queria voltar no tempo
Ser aquela que não te conheceu
Seguir em entrada diferente,
Fitar o olhar que não fosse teu.

Viver outras histórias de amor
Conjulgando a essência do verbo amar,
Sabendo dos momentos de dor
Mas com esperança da felicidade alcançar.

Não se muda o destino.
Sei qual é o meu caminho.
Bebo resignada a taça da amargura,
Para minha dor de amor outro amor será a cura.

Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 22/09/2008
Código do texto: T1190484

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Não me reconheci





Ainda ontem chorava a saudade,
Sentia no peito o vazio de você
Hoje não sei mais o que é verdade
E nem porque ou por quem devo sofrer.

Olhei-me fixamente no espelho
Buscando a pessoa que pensava ser
Vi olhos azuis rajados de vermelho
Com uma lágrima pronta para descer.

Quem é aquela? Pergunto-me aflita,
Desconhecida de minha alma,
Pense, recorde e reflita.
Irá se encontrar... Tenha calma!

Mas de quem é aquela fisionomia?
Quem sou eu afinal? Onde me perdi?
Aparentemente estava tudo igual,
Mas com o olhar do coração não me reconheci.

Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 10/09/2008
Código do texto: T1170843

sexta-feira, 11 de julho de 2008



Sublimação de um instante de amor


Sou eu que lhe rasgo a roupa,
Que lhe rasga a pele.
Sou aquela que lhe rouba
A sanidade,
A razão,
A tudo nos impele.
Entre quatro paredes,
Somos um só,
Dos nossos corpos
Fazemos um nó.
Gritos sem dor,
Lábios que sangram
Num profundo beijo de amor.
Você vem,
Eu lhe recebo.
Desejos você tem,
Eu percebo.
Seu olhar não é mais o mesmo,
Ele busca o meu em forma de súplica
Dominada pela paixão estou a esmo,
Numa ânsia que se duplica.
Cavalgamos na noite de luar,
Suados, com fome de amar.
Enfim derramamos nossos desejos,
Deitamos silenciosamente,
Com medo das palavras,
Que ficam presas na mente.
Silêncio, nada mais...
Falar o que?
Nossos corpos falaram demais!

Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 11/07/2008
Código do texto: T1075716

quarta-feira, 25 de junho de 2008


Lira delirante no delírio amante
ZéBeto Fernandes & Mel L. Frankust

- Os meus lábios tomam os teus
Sugam sagrados desejos ateus
Deusa da fé no amor perfeito

Entrego-me de qualquer jeito
A ti, senhora da minha louca
Razão,segredo à flor da boca

- Quando teus lábios tomaram os meus
Desvendaram meus segredos ateus
Meus sagrados desejos do amor perfeito.

Tomei-te do meu jeito
Senhor dos sonhos da minha loucura
Razão da minha infinda procura.

quinta-feira, 19 de junho de 2008


Não sou mais o seu remédio

Não toque em mim!
Deixe-me aqui,
Prefiro ficar assim,
Retratando o que sofri.

Meu corpo rejeita os seus carinhos.
Minha boca não quer seu beijo.
Vou procurar novos caminhos
Outro amor é o que desejo.

Meu calor já não acende por você,
Agora prove do seu remédio e
Aprenda o que é sofrer.

Não vou mais curar o seu tédio,
Nem quero lhe ver
Da minha vida você pode desaparecer.

Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 19/06/2008
Código do texto: T1041792

segunda-feira, 16 de junho de 2008



Demonstrando o amor à vida e ao próximo!

terça-feira, 3 de junho de 2008


do ódio quero distância,
do amor quero constância,
da vida quero tempo,
do tempo quero vida,
das pessoas quero sinceridade,
de mim quero lealdade!!!

segunda-feira, 26 de maio de 2008



Sou

Sou um resto de esperança...
Ainda criança,
Também mulher.
Sou tudo que se quer.

Ás vezes sou lembrança,
Outras saudade...
Sou sonho,
Nem sempre realidade.

Sou o que me proponho,
Ou na verdade o que escondo.
Apenas me envergonho...

Sou presente,
Que veio do passado
Ainda ausente.

Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 26/05/2008
Código do texto: T1005681

domingo, 4 de maio de 2008


Nosso romance

Há de surgir
Uma estrela no céu
cada vez que você sorrir

- Pois seu sorriso,
Além de belo
É o meu paraíso.

Há de apagar
Uma estrela no céu
Cada vez que você chorar

- Pois sua lágrima triste,
Além da dor
É a maior poesia que existe.

O contrário meu bem,
Bem que pode acontecer
De uma estrela brilhar
Quando a lágrima cair.

Ou então de uma estrela vir a se extinguir
Cada vez que a flor do seu sorriso se abrir

- Pode também meu amor,
O céu escurecer,
Se a sua dor,
Impedir nosso romance de acontecer.

Jorginho Luis e Melissa

terça-feira, 22 de abril de 2008



Desalento



Morro em cada verso atento.
Em cada rima a vida se esvai,
Deito-me no desalento,
No vazio a vida cai.

Tristeza sem nexo,
Poema perplexo,
De pouca conversa.
Assim é a vida,
Uma sangrenta ferida.

- Eu morro como quem "versa".

(parafraseando Manoel Bandeira)


Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 22/04/2008
Código do texto: T956846

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Amor de Fel no Mel

... o amor // que me isola
tá doendo // com a falta de tempo
mais do // que esse dor no meu corpo
que aguento.// em ficar sem te tocar
Preciso de // sua atenção
um tempo só// da sua vida
para mim.// você é muito importante
Já não suporto // minha dor, meu pranto
amar assim.// é sofrer um tanto
Se tenho// que parar e viver
que pagar, // a dadiva do querer
por amar, // e me entregar
Que seja // ao seu desejo
intimamente, // sem seu encanto
sem o pranto // do meu choro
para me // deliciar com seu retorno
humilhar... // - me jamais o farei, em teus braços morrerei!

By Melissa // Felicity

sábado, 19 de abril de 2008

"Desnudando-me"




1- Abaixei os olhos? ... Só posso estar orando.

2- Desejava mudar... Pintei os cabelos mas percebi que continuava a mesma. Coisa de loira!!!

3- Quando ainda criança acreditamos ter o direito de sonhar...

4- Amizade... um parentesco que se escolhe e nos acompanha pela vida afora.

5- Um período difícil nem sempre é motivo de lágrimas. As vezes representa uma vitória, então o sorriso vem sincero, independente da aparência.

6- Falando da minha tatoo:
- Marcas... talvez por rebeldia ou moda, não sei! Mas gosto de tê-la.

7- Falando do meu piercing:
- Um símbolo de que é igual mas querendo ser diferente...



Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 20/04/2008
Código do texto: T953725

sexta-feira, 18 de abril de 2008


Eu sou

1. eu sou feita de momentos na colcha de retalho da vida.

2. eu sou o que sobrou das venturas e desventuras espalhadas no meu caminho.

3. eu sou apenas o resultado do que pensa que sou e do que penso ser. O resto é fantasia, somos sempre resultado de um QUERER.


Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 18/04/2008
Código do texto: T950984

quinta-feira, 10 de abril de 2008


Efeito do tempo


Enganou-se na cor, contratempo!
Pinto-lhe de amarelo,
Desbotado pelo tempo!


Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 10/04/2008
Código do texto: T939694

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Jorginho luis:

Gravei sua imagem
Em meu olhar
Vc vive em mim...
Tão perto lhe sinto
Como se nem precisasse chamar
Basta os olhos fechar
Pra te sentir
Em um toque de mágica

Mesmo que desvies o olhar
MEsmo que desvies o caminho
Já nao resta espaço
Onde eu nao esteja
Mesmo no toque dele
Em seu beijo
Ali estou

Sem sentido
Amo seu silencio
Sem razao
Amo sua indiferença
Amo seu desamor
Ainda é hora
De continuar amando...

segunda-feira, 24 de março de 2008

Só pra contrariar...

Melissa Linhares e
ZéBeto Fernandes

Esse amor de poeta
Me enrola,me afeta
Deixa toda palavra
Se uma unha crava

Derramas tuas imagens
Gozas a nuas miragens
Espalha drama na cama
Acolha a escolha dama

Adoro amar
Nos teus sonetos
Que sonham em falar

Adoro sonhar
Nos teus sonetos
Que falam de amar

quarta-feira, 19 de março de 2008



Jorginho luis:
Esquecido...

Eu nao sei
Porque vc fugiu
De repente se foi
E a outro se uniu
Tentei lutar
Mas era fraco...
Meus versos
Eram armas fúteis
Que se repeliam
Em sua armadura egoísta

De repente ele veio...
E levou seus beijos
Sua voz ressoava em seu mundo
Seu olhar contemplava
Outros espaços
E eu, esquecido,
Definhava em silencio
No canto escuro
Do seu coração...

terça-feira, 18 de março de 2008

Poetisa Silvia, minha amiga de Porangatu

MELISSA

Mel doce de doce menina
Essência de poesia que ensina
Luz que na apatia ilumina
Identidade forte e suave que fascina
Sábia por natureza, és tu, menina!
Sabiá em canto de singela pureza
Alabastro de flor, és tu, poesia de rara beleza!

Poetisa Camélia



M enina de rosto alegre
E olhar lindo brilhante
L indos versos você segue
I gualmente é teu semblante...
S endo da poesia, amante,
S ei que és muito interessante
A mor e paz, que o mundo não te negue...

quarta-feira, 12 de março de 2008

Cadê meus óculos?

Quero ver o horizonte
E não quero cair na ponte.
Quebrando minhas asas
Em cima das casas.
Cadê meus óculos?
Senão vou ficar parada,
Na esquina da vida.
Não haverá partida
E nem comemoração
Com vinho na taça.
Ops! Preste atenção!
É taça com lucidez,
Para agradar meu homem,
Meu freguês.
Cadê o meus óculos?
Para ver o carro em
que vou amar da próxima vez.
Na cama está minha sina,
Que me acompanha até na piscina,
Em noite cheia de luas
Trazendo as verdades cruas.
O desamor que me leva a loucura
Cadê meus óculos?
Até quando irá essa procura?
Já sei. Vou enxergar com o coração.
Assim ninguém será ladrão,
Levando-o de mim
E me deixando assim....assado,
Amanhã será passado.

Hoje estou assim:




Sem beira,
nem eira.
Sem alegria,
nem magia,
Sem vontade,
nem saudade.
Sem lembrança,
nem esperança.
Com chuva no coração.
Com medo da solidão.
Com tristeza na alma,
Com raiva no peito que não acalma.
Mas isso é só hoje,
Amanhã para a vida estarei batendo palma.

Curtas: Pedinte

Sou pedinte na rua.
Sem chão para pisar.
Até mesmo minha amiga lua,
Resolveu me abandonar.

by mel

Minha sede

Cega e tateando
vou caminhando.
Asas partidas,
Não permitem voar.
Em cada esquina
de cada lugar,
busco a lucidez.
Sem saber do estrago
Que o desamor fez.
Mas é minha sina
Desde menina
Não "saber em qual rua
minha vida vai encostar na sua."
Então prossigo,
Sozinha eu sigo,
Com minha loucura.
Taça de vinho,
De sangue e lágrima
Saciam minha sede,
Na jornada à sua procura.

terça-feira, 11 de março de 2008



1. sigo pedinte
não sei quem sou,
nem onde vou.

2. perdi a chave
do baú com minha verdade
Fiquei sem capacidade.

Lamentos



Lamentos uma nota só,
O pedinte também se cansa,
Ser espesinhado sem dó.


by mel

Canção do Adeus


by Mel

A pele se despe,
Da tatuagem dos carinhos.
Na lembrança se apaga,
Os recantos que foram ninhos.

Os lábios buscam outro gosto,
A mão faminta tateando,
Tentando esquecer o desgosto,
Outra mão acariciando.

Um amor que vai embora



Já não dói...
A resistência se constrói.
O mar seco nos olhos,
A retina, ah! A retina,
Que gravada tão bela imagem continha!
Hoje um árido deserto,
Sem olhar ao certo,
Sem saber o que enxergar,
Sem ter a imagem querida por perto,
Nem lágrimas para lhe molhar.
Não há mais súplicas de dor,
Uma tristeza infinitamente triste.
A certeza de que o amor,
Dolorosamente não mais existe.
Por fim chora...
Escorre o sangue na face,
Um amor que vai embora.
Um momento de desenlace

Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 11/03/2008
Código do texto: T896589

segunda-feira, 10 de março de 2008

Retórica da ótica




Hoje já não é assim,
Exata, mas não muda
Da cena invertida, ficou o sentimento
Numa exposição do que há por dentro,
Que olha de dentro para fora
E enxerga o que lhe toca no momento,
Mas entre tantos revezes ignora,
Deixando a oportunidade de ser feliz ir embora.

(Parafraseando um poema de Rosa Parnerari)
Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 10/03/2008
Código do texto: T894817

domingo, 9 de março de 2008

Ainda assim

Ainda que o chão me queimasse,
Eu seguiria o meu caminho,
Ainda que a roseira me oferecesse
Não a rosa, mas o espinho.

Ainda que tempestades violentas
Escurecessem o meu destino,
Despertassem o medo no meu coração,
E a angústia me levasse ao desatino.

Ainda que não sentisse o aroma,
das laranjeiras e do jasmim,
e a dama-da-noite não trouxesse seu perfume prá mim.

Ainda que o pesadelo viesse me acordar,
Eu continuaria sendo a Melissa de sempre,
Pois acredido em Deus, em mim, no amor e no direito de sonhar.

Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 09/03/2008
Código do texto: T894054

terça-feira, 4 de março de 2008

Você é alguém que nunca vi
e que numa telinha descobri!
Não importa o seu exterior
nem seu peso ou sua cor.
Não importa a sua idade,
sua pobreza ou prosperidade,
seu jeito de se vestir,
de falar ou de sorrir...

Importa, sim,
o modo como pensa,
o carinho que me dispensa,
o sonho que quer realizar
e como posso lhe ajudar,
a mágoa que não jogou fora
e a sua dor de agora...

Importa, sim,
a sua lágrima secar,
o seu riso partilhar,
seu problema ouvir
e soluções sugerir,
seu tombo amortecer
e o seu “ego“ erguer...

amigo Marcione

um poemel para alinhares

zébeto fernandes

sento
o acento
na palavra dela
assento na janela
Arre, benta
Vira lata piolhenta
igual mente me tenta
na cama lá lenta
camaralenta
ainda venta
tom de menta
e você me alenta
- senta!

Simbionte:





O imortal jaz em mim
Em que face? nao sei
Enlaçou-me à sua história
Minha vida, na sua encontrei
Em uma página e meia
Puder ler
Aquilo que sou...

Entre uma linha e outra
Um espaço em branco
São os momentos em que amei
Um vácuo sem vida

Hj, o espaço já cessou
E as linhas nao terao mais fim

Pois desde agora
O imortal jaz em mim...

Meu poeta: Jorge Luis

sábado, 1 de março de 2008

Não sou poetisa

Coleciono as palavras,
Brinco com as rimas,
Apanho do português...
E o delete é meu freguês.

Gosto da frase pronta,
Mais ainda quando ela se apronta.
Com rima ou sem rima,
Real ou faz de conta.

Serei poetisa quando crescer,
Não farei mais súplicas de amor
Nem vou resmungar a sofrer.

Agora é apenas um momento,
Esperando o amor acontecer,
Então poetisa de verdade eu vou ser!


Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 02/03/2008
Código do texto: T883289

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Loneliness


Yesterday I had fear of the dark,
The cold of the night mixed up
With the cold of loneliness.
Tried a safe place,
In my room, in my memories
And I alone on the floor.
Not felt hopes,
Tears dense went in my face,
With his face hidden to not undo my disguise
I fell asleep in the waiting another day.
What beyond the light came with magic.
Now look at the hot sun that hurt me,
Because of the cold solitude not abandoned me
Sadness am now.

Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 14/02/2008
Código do texto: T858898

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Laços eternos





Aprendi a ser forte observando você.
Descobri as pedras e enfrentei-as por você.
Sequei minhas lagrimas por saber que você as observava.
Lutei, vencendo e perdendo, pois sabia que teria teu apoio.

No cansaço encontrei teu colo é descansei.

Entreguei-me ao teu amor
Sem poder germinar tuas sementes.
Mesmo assim! me aceitou.

Almas separadas pelo destino
Entregues um ao outro
Entrelaçadas pelo amor.


Marilene
12/02/08

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Na tela, Tê-la



by ZéBeto Fernandes

É verdade, não nos conhecemos pessoalmente,
nunca nos vimos, mas sempre nos sentimos
presentes todos os dias da gente,
faça frio ou sol quente... nem íntimos nem primos

Nada é por acaso.
Nem o fundo mar nem um rio raso
Tudo tem um caso, um motivo
Pra acontecer e estar vivo

Não me miro na fé
No chão firme mantenho meu pé
Mas o pensamento, esse se espalha
Como a chuva pela telha e calha

Nos encontramos sem átomo por aqui
De uma hora pra outra te percebi
Para compartilhar momentos de vidas,
Sejam felicidades ou de feridas...

Penso como será essa mulher
Que a saudade vem se ela não vier
Sorindo para minhas letras,
Ou com soluços de borboletas

Emocão em textos escritos
Sensuais momentos em ritos
Cada um é nós naquele momento
Sem você eu já não aguento

Nada é por acaso, querida
Vida é você na minha Vida
Sonhar com a tua amizade
Me banha a alma de felicidade

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Amanhã será tarde demais



Em verso atento,
Busco a palavra mais certa,
Mostrando o meu lamento
E o quanto a dor me aperta.

O riso desmanchou-se em pranto,
Levando consigo todo encanto.
Nosso caso que era uma história de amor,
Transformou-se em espectro de dor.

Este é mais que um grito de alerta.
É a certeza de ver tudo ruindo
E você meu passado construindo.

Amanhã será tarde demais,
Outros caminhos, outros risos, outras dores
E você buscando-me em outros amores.

Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 31/01/2008
Código do texto: T840655

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

I love you




Quero acabar com essa duvida do meu sentimento
Porque será que vc nao saí do meu pensamento?
quando eu te vejo fico leve feito folha ao vento
Um arrepio na pele, e um fogo por dentro

é eu desejo que faz meu coração disparar
Acende mil estrelas dentro do meu olhar
é sempre assim, nao muda!

é uma coisa estranha que eu nunca senti
O amor e a paixao jogando flechas em mim
E nem mais uma dúvida

|Descobri que a minha outra metade é vc
Quero te dizer:
Te amo
Te amo

Tá na cara que eu te quero
Já nao dá pra esconder
Quero te dizer
Te amo
Te amo

Como eu poderia um dia imaginar
Que de repente eu fosse me apaixonar
Quero o começo de um amor sem fim
Perto de vc nao vejo mais ninguém
Quero esse seu beijo que me faz tao bem
O meu coração vive dizendo assim:

Y love you!

For: My dear Jorginho Luis

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008



Tudo Depende de Mim



Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia-noite.


É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.


Posso reclamar porque está chovendo... ou agradecer às águas por lavarem a poluição.


Posso ficar triste por não ter dinheiro...
ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício


Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria.... ou posso ser grato por ter nascido.


Posso reclamar por ter que ir trabalhar...

ou agradecer por ter trabalho.


Posso sentir tédio com as tarefas da casa... ou agradecer a Deus por ter um teto para morar.


Posso lamentar decepções com amigos... ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.

O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser.


E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma.


"Tudo depende só de mim."




Charles Chaplin

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Não sou dona de mim

Não foi a grandeza do sorriso,
Nem o brilho indescritível do olhar.
Não foi o aperto seguro de mãos
E nem a doçura ao abraçar.

Não foi o timbre suave da voz,
Nem o jeito que passa a mão nos cabelos.
Não foi a emoção que costurava suas palavras
E nem a ternura que emanava quando falava em nós.

Não foi aquele toque sutil no meu cotovelo,
Enquanto caminhávamos entre as pessoas,
Mostrando por mim tanto zelo.

Foi a segurança que senti em seus braços,
Quando falou do seu amor enfim!
Sangrou-me o coração, não posso retribuir...Não sou dona de mim!

Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 24/01/2008
Código do texto: T830723

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Saudades

Quantas vezes me questiono cheia de tortura,
Se Aquele que julgava meu era realidade,
Ou apenas um sonho na noite escura,
Resultado de uma imensa saudade.

Ah sentimento que em meu peito existe!
Por que é assim tão triste?!
É a dor de tentar esquecer,
Esse amor que doidamente saudades me faz ter.

Já nem sei quem sou, nem mesmo o que tenho!
Pois me perdi de tanto sentir...
Saudade igual à que eu contenho!

Foi tudo um doce sonho que veio me confundir,
Cheio de esperança e desejos...Que ansiedade!
Agora inunda de amargura, onde outrora era saudade.

Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 21/01/2008
Código do texto: T826709

sábado, 12 de janeiro de 2008

Nossa história

Os seus olhos têm o brilho
Do amor que eu procuro
Tem a luz de mil estrelas
Dentro do meu céu escuro
Uma fonte de carinho
Mina de brilhante e ouro
Onde eu morro no caminho
A procura de um tesouro

- Os meus olhos trazem o brilho
Que você dentro deles colocou.
Traz tesouro porque você me olhou.
É uma fonte de carinho
Só para os olhos seus.
E você nunca vai morrer no caminho
Pois a lhe velar estamos eu e Deus.

Nesses olhos de lua
Corpo mais quente que o sol
Igual um peixe na rede
Eu caí em seus braços
Mordi o anzol

- Meus olhos de lua
Mostram que eu sou sua.
Você não caiu nos meus braços,
Nós que nos perdemos em meio a tanto abraços.


Olhos de lua
Boca onde mora o prazer
Se estou correndo perigo
Não importa, eu não ligo
Só amo você.

- O prazer divide a morada
Na sua boca e na minha
E você não corre perigo,
Sou sua amada,
E você é meu amante, companheiro e amigo.

Jorge Luis/Melissa
Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 12/01/2008
Código do texto: T814187

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Entre o amor e o ódio

1- Amar-te não foi o bastante, agora fico a perguntar o que mais querias tu de mim? Perdi minha identidade, passei a viver em função de ti, agora fico a perguntar o que vou fazer com esse vazio sem fim?

2- Quando o amor morre provoca sangria, lágrima, ferida... Dizem que faz parte da vida. Mas porque o ódio não morre na mesma proporção? Por que o ódio se enraiza no coração?


Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 10/01/2008
Código do texto: T811590

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Adeus

Com que alimento este mísero sentimento,
Que de ti recebe somente o desdém?
Como posso seguir carregando no peito,
Essa dor pungente que não me faz bem?

Querendo-te tanto sem me quereres,
Faz de mim uma mulher infeliz.
Que segue ao teu lado sem me veres,
Esperando migalhas dessa boca que sempre quis!

Acalma os teus passos.
Não precisa apressar-te assim,
Pois não vou me atirar em teus braços.

Já não agüento mais, acalma teu coração enfim,
Pois nem mesmo meu sentimento profundo,
Fará com que tu me encontres nesse mundo.

Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 09/01/2008
Código do texto: T809731

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Naquele Instante

Tua boca apossa de mim em um beijo
E acorrenta-me com teu abraço.
Meu corpo se entrega com tamanho desejo
Que nem sei mais o que faço.

Nada sobra daquela mulher altiva e forte.
Sinto-me uma criança comovida
Que se realiza com tal sorte,
Nada mais quer da vida.

Ninguém ouve os gemidos,
Entre sussurros e respiração ofegante
Que faz dois seres um só naquele instante.

Ninguém pode entender,
O que a palavra não explica.
Só os amantes sabem, que em cada beijo haviam de renascer!

Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 08/01/2008
Código do texto: T808058

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

al perderte, tú y yo perdimos
yo porque tu eras a quien más amaba
y tu porque yo era quien te amaba más.
por tanto, de nosotros dos, tu perdiste mas que yo,
porque yo podre amar a otra como te amaba a ti,
pero a ti nadie te amara como te amaba yo

obrigado te envio el poema en castellano, saludos desde Chile,
lindo poema de Cardenal.

gracias

Leo Lobos

sábado, 5 de janeiro de 2008

Elayne:

Nada em ti se esconde
se revela ao se mexer
ao falar
na tentativa de brincar.

nada em ti se esconde
mesmo quando se altera o nome
dilui o q deixa emergir
transparecer sem olhar o q se vê.

Nada em ti se esconde
és apenas nuvem cheia
cuja a única pergunta é
o que não devo deixar passar?
Nada há de molhar
e assim pensas
seres protegida.

EP=para vc.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

O ser mais querido

Com os meus braços quero te vestir em um abraço.
Com a minha boca quero te despir do desejo.
Quero ser o teu caminho, o teu regaço,
E para a dor do teu peito ofereço o despejo.

Teus braços serão o meu porto,
Tua boca o meu ensandecido conforto.
E as lágrimas que caíam dentro de mim,
Por ventura terão fim.

Venha...Meus lábios úmidos te esperam.
Revestidos do mais doce sentimento e de tão puro
Irá embriagar os teus lábios que tanto desejam
Os meus lábios querem pousar no teu recanto onde procuro
A chama eterna da razão da vida,
A doce imagem por mim tão querida!

Tua boca irá se encontrar na minha,
Tuas mãos passearão no meu corpo enlouquecido,
Enquanto tua língua dentro da minha boca caminha...
E o mundo lá fora esquecido.
Faremos uma realidade nova, só nossa, tão sonhada!
Serei a tua companhia, tua menina, tua amada.
E tu serás o ser, entre tantos seres nesse mundo, o mais querido!

Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 04/01/2008
Código do texto: T802755

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Coisas do coração

Não é a vida que me assusta. É a eterna berlinda em que somos colocados. Por que alguns racionalizam tudo entre certo e errado? Será que não percebem que para o coração não há opção de escolha? ... Apenas acontece.


Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 03/01/2008
Código do texto: T802057

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Eu fui capaz de amar

Eu fui capaz de amar da minha forma absoluta de ser: sem limite, sem nada exigir, sem medo, sem fazer segredo.
E você só me mostrou o caminho do desamor, da desconfiança, da cobrança, da falta de coragem de voar além do entendimento, das limitações da realidade.
Agora? Apenas um caso para contar em versos e prosas. Uma lágrima caindo forma de rima. Um vazio entre as estrofes.
Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 03/01/2008
Código do texto: T800877

Ponto de partida

Você aceitou facilmente a fatalidade
E ainda me acusa de mentir,
Distorcendo a realidade.

Acusa-me para não admitir o seu medo de ir mais longe.
Você preferiu chorar suas feridas
A pagar o preço pela nossa felicidade.

Agora diz que sou boa atriz sem entender o que fiz,
Ficando aqui a lhe esperar,
Torcendo para que ousasse o destino desafiar.

Se você não conseguiu entender,
Se o amor não enxergou nos meus olhos,
Não me culpe por nós dois estarmos a sofrer.

E meu maior erro foi acreditar,
Que você reviraria o mundo,
Para o nosso sonho concretizar.

Eu sei que era o homem da minha vida.
Mas não irei voltar,
Agora eu que vou cuidar da ferida.

Siga em frente, vá atrás do seu destino.
Encontre outro alguém, ache a sua saída.
Eu também buscarei outro ponto de partida.

Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 03/01/2008
Código do texto: T800871
habib:

Sonho de uma noite de verão,
mitos e figuras mitológicas
amor que arde em paixão
rosto perfeito como o teu
coisas surealistas sem lógicas
sem promessas do coração
faz o sonho de uma noite de verão.
Quem pode sobrepujar seus encantos?
quem não se rende em prantos
aos seus ardis, musa e ninfa,
que subverte meu ser como a um vulcão?
E no fim minha alma infla
contudo meu espirito resiste
mas meu coração fraco persiste.
E diante de todas as alegorias mitológicas
vc n pode ser equiparada pois supera a todas
Meu amor por ti está a cima da lógica.
Uma flor é a metáfora que os deuses esqueceram;
sem grandezas...só beleza e blandícia
sem dor e malícia
Mas ainda obscura, porém maravilhosa
Me rendo a ti ó musa mais formosa.
(Y.B)

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Picture Captions
Texto imagens para Orkut de www.Caption.iT

Poema de uma adolescente

Se eu pudesse,
Queria o mundo transformar.
Não iria mudar tanta coisa assim,
Mas os homens se amariam enfim!

Se eu pudesse,
Não existiria classes sociais,
Pois acima de qualquer preconceito,
Estaria a certeza que somos iguais.

Se eu pudesse,
Traria você para mim,
Pois o meu amor é tão grande,
Que está me desorientando assim...

Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 02/01/2008
Código do texto: T799561