terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Ao meu amor (o que lhe desejo para 2008)

Desejo-lhe que tenha olhos para me enxergar,
Coração para perceber o amor que lhe dedico.

Desejo-lhe muito sucesso no trabalho,
Que seus dias sejam repletos de realizações.

Desejo-lhe muita paz e serenidade,
Que seu espírito cresça a cada dia.

Desejo-lhe a harmonia consigo mesmo,
Que se aceite como é e principalmente que compreenda porque é assim.

Desejo-lhe muita coragem,
Para que possa enfrentar a adversidade, sem medo e maldade.

Desejo-lhe mansidão no coração,
Para que tenha a humildade de reconhecer os seus erros e a paciência para aceitar os meus.

Enfim, desejo-lhe que cumpra o seu destino,
Que ao deixar de ser o meu doce menino,
Seja um homem digno, honrado e principalmente FELIZ!


ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 26/12/2007
Código do texto: T791910

No dia de Natal

Ah, que dia demoradamente triste!
Nos sorrisos das crianças vejo a esperança,
Mas os papéis de presentes que se amontoam no lixo,
Mostram que esta data só comercialmente existe.

Em meio à mesa farta, regada com um bom vinho,
Castanhas, frutas, finos pratos e fogo de artifício,
Não conseguem me fazer esquecer o menino sozinho
Que vi na rua, pedindo um agrado, um benefício.

Não posso deslumbrar com o brilho do luar!
Nem fugir desta realidade para bem longe.
Não adianta tanta comemoração, tantos festejos,
Se tantos têm tão pouco para brindar.

Penso nos hospitais, nas prisões, nos asilos, na criança de rua.
Como posso me sentir feliz com tanta desigualdade?
Já senti na pele essa realidade crua,
E do ser humano provei o fel da maldade.

Como fazer diferença no meio de tanta indiferença?
Como dar aquilo que não recebeu?
Como estabelecer um clima de fraternidade,
Quando esta data me faz lembrar tanta adversidade?

ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 25/12/2007
Código do texto: T791898

Amei-te tanto


Amei-te tanto e de tantas formas,
E acreditei que me quiseste
Nem que fosse por um instante
Que palavras de amor tão docemente me disseste!
Amei-te demais, muito além!
Naquele dia tão risonho!...
E morreu como morre todo o sonho
Deixando atrás de si só a dor! ...
E na taça do amor, a recordação!
Dos sentidos que bebi com ardor
A tragos profundos, no deleite dos desejos, perdendo a razão...
O meu sonho morreu... Que desgraçada!
E como louca no mundo me vi lançada,
Nas ruas sangrentas banhadas com o sangue do meu pobre coração.

ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 25/12/2007
Código do texto: T791890

domingo, 23 de dezembro de 2007

Ver-te feliz





Sou eu: a incompreendida!
A mal amada!
Sou a errante,
Que gritava por ti á todo instante.

Tu sabes quem sou,
O sangue que corre nas tuas veias,
O suor que brota nos teus poros,
A saliva da tua boca,
Tudo, tudo... Reconhece a mulher que te amou.

E de ti pouco levo,
Foste avaro em demonstrar teus sentimentos,
Então como te reconhecer, se pouco me deste?
Levo comigo a sensação que amei sozinha,

Amei-te, não nego!
Busquei-te em tudo e em todos,
Com um sentimento cego,
Louca, me perdi buscando a ti,
Agora não vejo razão para prosseguir.

Doce vingança é perceber que tu também não és amado.
Buscaste loucamente o amor daquela que não te quer
Ah, minto, minto, não quero te ver sofrer!
Quero ver-te feliz como meu coração te tem desejado.

ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 23/12/2007
Código do texto: T789678

sábado, 22 de dezembro de 2007

Assim é a vida

Fujo.
A esmo,
Sem querer reviver o passado.
Refugio.
Longe de mim mesmo,
Buscando os braços antigos,
Abraços tão amados.
Cheiro do amante amigo,
Com o sentimento revirado.
Você e eu....
Quem diria que isso aconteceu?
Apenas não havia me preparado,
Para morrer de amor,
Morrer de tanto querer,
Morrer ... Simplesmente.

Agora em outros braços reviver.
Em outra boca renascer.
Assim é a vida.
Roda gigante,
Ela não para no porto,
Para recompor naquele instante.
E para ter um pouco de conforto,
É preciso seguir sempre adiante.
Seguir em frente é o mais seguro,
No passado não existe futuro.

ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 22/12/2007
Código do texto: T788103

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

soneto do atentado
zébeto bandido fernandes

pedirei ao prefeito o meu bem feito
da cabeça aos pés duas vias ao peito
sua formalidade será bem atendida
um sequestro será tentado à vida

não se assuste se for num sonho
onde dentro de você eu me ponho
mem mais irá acordar do devaneio
e se abrir flor, eu morando no meio

não poderá pagar o fabuloso resgate
pois que exigirei que o amor nos ate
e se espernear mais eu estarei fundo

fazendo do perfeito ato um novo mundo
e renderá ao meu desejo que não é mal
as glórias da mulher num delirio sensual

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Que doce recanto!

Eu não te amo.
Pode se sentir em paz,
Se por descuido te chamo,
É o hábito, não precisas olhar para trás.

Vá! Siga o teu caminho.
Construa o teu ninho.
Eu sou uma andorinha esperando o verão,
Quando novas alegrias chegarão.

Não há mais “nós”,
Os fantasmas seguiram em frente
Deixando-nos a sós.

Que doce recanto!
É a paz da liberdade,
Devolvendo-nos a vida de verdade,

ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 18/12/2007
Código do texto: T782798

Lindo sorriso



Estava sentada no chão
Olhando os papéis de cartas,
Encontrou de novo a menina,
Brincando com sua coleção.

Entre Lilica Ripilica, Sininho, Betty Boop,
Anjinhos, Barbie, Rapunzel, Cinderela,
Foi se encontrando em cada uma,
Tornando uma criança desfrutando o mundo dela.

Foi uma experiência inebriante,
Como se estivesse sendo devolvido a esperança
E tudo que lhe foi tirado tão fora de época,
Aquilo que ela deveria ter vivido.
Toda ternura, todo encanto... Que linda criança!

O dia passou e a noite brincando a encontrou.
Nas cores rosa, amarelo, azul, verde, lilás,
Ela viajava no tempo e a alegria infantil retornou,
Deixando-a desfrutar um pouco de paz!

Agora com o coração leve,
Cantarolando cantigas de roda
A menina sua boneca de pano abraçou
E os olhos docemente cede ao sono
Mas um lindo sorriso nos seus lábios ficou!

ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 18/12/2007
Código do texto: T782782

Recebi isso de uma amiga do orkut e tenho q registrar:

mA- rIA:
"Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não! Quero é uma verdade inventada."
(Clarice Lispector)

uoI!! linda semana
de verdades


L I N D O!!!!!!

domingo, 16 de dezembro de 2007

Meu bem querer


Assim eu sou.
Não colocaram etiqueta de garantia.
Mas sei que não sou perfeita,
Senão o que estaria fazendo aqui?
Nada a construir teria!


Eu sou como poucos, ou como todos?
Sou humana,
sou capaz de errar.
Erro não por falta de caráter
Mas porque é da minha Natureza.
Natureza Humana, que beleza!

Vivo.
Sorrio.
Aprendo!
Também sei desaprender,
Por isso meu conhecimento é incompleto.
Estou me buscando, aqui e ali...
Em você!
Nas horas acordadas e nas horas de sono
Percorro caminhos para crescer.


Não peço que me aceite,
Você tem seu limite.
Pode ser difícil aceitar-me como sou!
Por que eu sou só eu, apenas eu.
E assim seu entendimento não permite.


Se lhe magoei,
Abri feridas...
É porque tinha que acontecer...
Faz parte do nosso processo,
Estamos a amadurecer.
Esta é a única garantia que dou.
É assim que eu me sinto.
Eu tenho um coração.
Abra-me e veja-o!
Por favor, cuide bem dele.
Ele é tudo que eu sou.

Eu também sofri e sofro,
Por isso estou a lhe entender.
Aceito quando me vira o rosto e fecha-se no silêncio.
Apenas quer se proteger!

Seja feliz, meu grande querer!
Assim, através de você, um pouco eu também vou ser.


ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 17/12/2007
Código do texto: T781441

Quem sabe um dia?

Fui. Fui?!
Então por que estou no sentido contrário?
Devia estar indo e estou voltando!
Mais uma vez mandaste-me retornar.
Por isso meu passo cansado,
Com o sapato já gasto,
E mais nada para contar.

Apenas meu coração que sangra,
Deixando a trilha.
Quem sabe um dia?
Tu me olhes com olhos de perdão,
De irmão, ou de amigo,
Ou como se estivesse olhando para tua filha!

Negaste tu a mim ou amém?
Ferida estou, me magoaste.
Mas por que negas a ti também?
Teus olhos contam que não me olvidaste,
Ainda a mim queres bem!

ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 16/12/2007
Código do texto: T781047


...Até a mim tenho evitado.
Há momentos em que precisamos ausentar-nos de nós mesmos".

Lúcia Gönczy*

Linguagem do coração

Viva a vida!
A vida é viva.
Mas só para quem vive a vida.
Isto é, pessoas especiais...
Especialmente pessoas que enxergam mais.
Olho biônico? Não!!!
Apenas sabem a linguagem do coração.


ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 16/12/2007
Código do texto: T780969

Questionamento*

Porque em todas as letras

só vejo teu nome

se o ABCD(ário)

é tão grande?



*** *** ***


Constatação*




Porque em todas as letras

só vejo teu nome?

O ABCD(ário)

é tão grande!...




Lúcia Gönczy*
Lúcia:

FLORAÇÃO DA BARRA DO DIA*

Quando do pote eu levanto a moringa
a formiga que há em mim, desaparece
como se fosse a lágrima que ainda restinga
e que das minhas fraldas, desacontece

o sertão é uma flor que não me cabe
sou assim como um assum que vai me chamando
é um som que não me esqueçe , como tudo que você sabe
uma ribeira, uma canseira, uma baladeira e tudo que vive sonhando

quando eu te quero, eu sou um doce de família
eu te procuro como aquela fonte da memória
e não me esqueço daquele beijo que tanto humilha
sou eu que sei, daquela estrela, sou eu você e a sua glória

não se incomode, tudo são rios e eu te quero bem
tenho mil asas igual a um corvo que te faz flanar
você se lembra, eu misturei flores com o além
igual aquela corda que estica pra lá e pra cá

e no varejo do trem que nós estamos
a vida é uma história que passa por suas umbrelas
somos como rostos do qual restamos
ao convívio das suas lágrimas, como cachoeiras tão íntimas das suas velas

Cgurgel *
mA- rIA:

Amor por você...

As flores abrem-se em meu coração
e nelas você caminha comigo

Momento da minha vida
em que sonhar transforma a vida
Sonhos em nuvens de algodão
apenas, coisinhas boas da imaginação

As flores abrem-se em meu coração
e nelas você caminha comigo

Magia,
um momento mágico
pensamentos de alegria

Apanho-os
seguro suavemente
são campos que percorro sempre
Lá, você sempre me espera
aqui, lutamos lado à lado

As flores abrem-se em meu coração
exalando amor por você!
**** DANI****:


APRENDI...
Que sem DEUS não sou ninguém
Que não sei quase nada
Que sempre precisarei aprender
Que a vida é muito curta
E que não há tempo a perder


PERCEBI...
Que nem tudo é possível
Que às vezes é difícil sorrir
Que a vida faz jogo duro
Mas que eu não vou desistir.


ENTENDI...
Que quando sofro eu aprendo
Que a dor me ensina a viver
Que a vida é um lindo caminho
Ao qual iremos crescer.


DESCOBRI...
Que não é fácil viver
Que o destino nos reserva dor
Mas que a tristeza termina
Onde começa o Amor.
E O AMOR COMEÇA EM DEUS E SEU FILHO JESUS!

Sou louca por ti






Hás de me dizer com tua voz querida,
A dor que tu julgas sem igual.
E eu com beijos profundos em tua ferida,
Consolarei-te, a proteger dentro de ti, teu coração de qualquer mal.

Não suporto ver-te com o olhar turvo, assim tão triste!
Ajoelha-te e deita tua cabeça no meu colo, mostrar-te-ei o amor que tenho!
Deixa que eu te conforte com o carinho mais doce que existe,
Verás o ardor que por ti na alma contenho.

Será numa paixão das profundezas do meu ser...Louca!
Que caminharei sedenta do teu gosto,
E irei com os lábios ardentes e famintos rumo à tua boca.

Benditos serão os minutos, faremos a vida em um dia!
Basta ver em teus olhos o menor sinal que ainda me quer,
Serei tua amante, tua bendita, teu caminho e tua mulher!

ML Frankust
Recanto das Letras em 16/12/2007
Código: T780334

"Sou por dentro a minha personalidade e por fora o conceito
que tu tens de mim, então tua responsabilidade é bem maior
do que pensas."

sábado, 15 de dezembro de 2007

luIzzZ robertOO:


desprenda-se de tudo
que não deixa sua mente descansar.

renuncie a tudo que perturba sua paz.
se você quer paz, mereça-a.

(nisargadatta) Nina

Um presente de Natal: O bote da Jararaca





Como sempre não consigo ficar quieta...
É da minha natureza,
Olhar o mundo e me questionar:
O que faz um sujo,
no meio de tanta beleza?

Digníssimo psicológo, o que lhe falta é psicologia.
Deve ser um ser doente,
Transborda sua indignidade... Demente!
Quem é vc para falar de alguém? Carente! Mendigo de apologia!

Infelizmente para você, esse é o seu tamanho.
Deixe a amiga em paz! Por que tanta inveja ela lhe traz?
A grandeza e beleza são de cunho interior... Esqueci!
Isso está fora do seu pequeno alcance... Agora entendi.

Ninguém idolatra ninguém,
Sabemos nos admirar e respeitar, fazer da poesia um ato
Ato de fato, de amor, de sexo, de pureza...
Tenho dó, você não faz parte dessa realeza.

E que vá com você, na sua estrada e mente tão estreita,
Todos aqueles ou aquelas que colocam a foto, diz verdadeira!
Mostrando apenas o aparente.
Mas a verdade está no peito, onde esconde tanta sujeira!
Vá e leve com você seus iguais,
não farão falta jamais.

O dia que conseguir se olhar no espelho e se enxergar realmente,
Terá muito o que falar, mas de você, hoje demente!
Estão desejo que ache a sua cura...
Pode voltar, aqui ninguém guarda mágoa, pois são poetas do bem
E receberá a amizade que tanto procura.

Mas se enxergue primeiro...
Poete e fale de você...
Que de novo não tem nada companheiro!
Apenas ranço, inveja, solidão...
Velho de idade, transvestido de poeta.
E um aprendiz que ainda não é cristão!!!!!!!

Não tente me alfinetar,
Não tenho da minha amiga a fina postura,
Aquela linda criatura, tão gente! Tão mulher!
Poderia lhe machucar mais do que aguenta, mais do que procura.


Obs.: não gosto de gente falsa...fal-cista ou se prefere: FACISTA!
Ainda não amadureci o suficiente
para esconder o que me vai no coração e na mente!

Ass: Melissa Linhares Frankust

"É claro que não estou me referindo à você poeta, menino, homem, criatura e ser lindoooooooo!" (Mel)



ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 15/12/2007
Código do texto: T779273
**** DANI****:
BOM DIA ANJO AMIGO

Dentro de mim mora um anjo
Que não é de todo perfeito
Mas que enche minha vida de encanto
E às vezes mal cabe no peito.

Dentro de mim mora um anjo
Que mexe com todo meu ser
E sua presença em meu mundo
É minha alegria de viver.

Dentro de mim mora um anjo
Que me cativa com o olhar
Me envolve com seus sorrisos
Me faz mil versos criar
E que se não existisse Te juro!!!
Teria que inventar!

Dentro de mim mora um anjo
Você tem que conhecer
Ele é a pessoa mais linda
E que está agora A me ler!!!

Um presente de natal: O canto do Cisne



1 - Eu não sou fake e se dane quem pensa que sou.

2 - Tenho poucos amigos porque prefiro os animais.

3 - Aceite-me ou retire-se, a opção é sua.

4 - Nunca obriguei ninguém a ser meu amigo (a), recebi todos de braços abertos e assim deixo partir: de braços abertos.

5 - Tenho vinte e poucos anos, quer que eu tenha menos? Ou mais? Pouco me
importa. Se especular lhe deixa satisfeito (a), seja feita a sua vontade, desde que não me aborreça com suas suposições.

6 – A minha doçura é de mão dupla, aprendi isso muito cedo. Comecei a apanhar da vida com 10 anos de idade e com 14 já sabia revidar à altura, não me orgulho disso, mas quis a vida que assim fosse.

7 - Gosto de gente, amo pouquíssimos, não sou apaixonada por ninguém e sou uma poetisa, portanto brinco e brindo as pessoas com as palavras, pois acho um deleite uma frase escrita revestida de sentimentos mesmo que não sejam meus, mas representem as mazelas do ser humano.

8 – Se lhe faz bem projetar em mim suas carências, faça isso, mas não me julgue com as suas moedas, nossos valores podem ser diferentes e respeite a minha individualidade.

9 – Quando lhe aceitei como amigo (a), não preocupei em investigar a sua vida, fiz as perguntas que me deu vontade e recebi as respostas como verdadeiras, pois acho que a vida é curta demais e são poucas as oportunidades que temos para compartilhar nossas essências, então para que desperdiçá-las fazendo de conta?

10 – Continua recebendo o meu respeito, pois é “GENTE” e não costumo generalizar. Agora estando ofendido (a), não posso fazer nada, não medi a cabeça de ninguém para fazer carapuça. Falo o que penso. Se penso e não devo falar, calo-me, pois não gosto de magoar. Mas JAMAIS falei ou falarei algo para agradar quem quer que seja!

11 – Um conselho: não se deixe envenenar, muitas vezes o “canto do cisne” de supostos (as) amigos (as) são frutos de inveja, carências, inseguranças e principalmente incapacidades de enxergar que todos nós temos os nossos fardos. Eu fui bem treinada para agradar e aprendi a me defender. Tenho defeitos e qualidades. Sou culta, autodidata em grande parte do meu conhecimento e convivi com vários tipos de pessoas. Sou frágil aparentemente, mas sou forte, já lidei bem próximo até com a morte.

12 – Ainda não está satisfeito (a)? Quer saber mais? Consulte suas bolas de cristais.


Feliz Natal! Amo vocês, isso faz parte da minha essência, ou seria carência? Pode ter certeza: sou feliz com a minha aparência, ainda mais que levantando tanta polêmica, parece que estou acima dos reles mortais!!!! rsrsrs

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Ventania

Com o vento
Vem a brisa
Com cheiro
De terra,
Flores
E capim.

Vem também
A saudade
De um tempo,
Onde o amor
Era inocente.

E na noite
De lua e
Céu estrelado.
Um beijo
Era roubado.

Vento verde

Ventania
De desejos
Ardentes

Em poesia
Transformo-te
Em tempestade.

Marilene
14/12/07
jander:

ÀS VEZES É PRECISO

Às vezes é preciso destravar as portas,
abrir todas as janelas,
deixar o vento entrar,
destravar os cintos da insegurança
e decolar para assistir a terra de luneta,
comer pipoca sentado na lua,

escorregar pelas pontas das estrelas,
dançar no ventre das nuvens,
sonhar em outros planetas...
e dar muitas risadas com os cometas...

Às vezes é preciso ficar só...
Com um papel e uma caneta
para colorir o coração
e colocar mais alegria no viver
e se encantar com a felicidade
e não se esquecer dos sonhos!
MEU AMOR DO JAPÃO
ZÉBETO FERNANDES

LÁ ONDE O SOL É NASCENTE
MORA O MEU AMOR PENDENTE
COMO A FLOR DA CEREJEIRA
SONHO REVÊ-LA BRASILEIRA

CEM ANOS DESSA EMIGRAÇÃO
NOS JUNTOU EM UM CORAÇÃO
JAPÃO VERDE AMARELO ANIL
SOL POENTE NO MEU BRASIL

VEHAM OLHOS QUE ME PUXAM
SHUSHI E SONHOS ENCANTAM
O DOCE ABISMO HORIZONTAL

SINGRA NUM MUNDO VIRTUAL
RASGA-ME SAM ESSE OCEANO
QUERO TE SENTIR ESSE ANO

Lindo!

Isso que somos e é lindo!!!
A pororoca da luminosidade: o encontro da escuridão e da luz. Lindo efeito produz: um ser completamente HUMANO.


ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 14/12/2007
Código do texto: T777984





Não se encontra um grande amor nas avenindas
Nas esquinas ou na solidão de um bar
Pode ser uma paixão
Enganando o coração
Mas depois, nem é bom lembrar

Não se encontra um grande amor num passatempo
São momentos, uma transa por transar
São mentiras, fingimentos
Quem quiser, tem que pagar
Mas depois, nem é bom lembrar

Lembrei de vc outro dia
ENquanto a chuva caia
Seu rosto ainda está vivo
No meu olhar

Te amei de um jeito tão puro
Sonhei pra nós dois o futuro
Mas o rio é pouco demais pra quem busca o mar

Passou por mim
Como um vendaval
Me deixou assim
ME fez tanto mal
Mas eu consegui
Deixar de te amar
Agora, eu nem quero
te lembrar....

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Acróstico




Melissa Linhares

M-eu bem rodei o mundo todo, a lhe procurar
e-sperando um dia lhe encontrar
l-inda e delicada eu lhe encontrei
i-sto porque muito procurei
s-em saber como era você, eu já esperava lhe conhecer
s-em medo de me arrepender, no orkut fui lhe ver
a-gora pessoalmente quero lhe conhecer, para juntinhos envelhecer

L-indos filhos, juntos iremos ter
i-sto porque eles só vão nos dar prazer
n-unca se arrependa, por lutar pela felicidade
h-oje estou lutando por você
a-manha quero lhe ter
r-espirando seu cheiro, ate o dia amanhecer
e-sperando o dia que vou lhe ter
s-ou seu agora e só você me querer.

Cristianei

No ato, atirei o verbo no poeta!

Tsc tsc tsc





Ato 1-

Ontem passei mal
Fui ao médico afinal.
Para minha surpresa,
Tenho alergia...
Por isso o coração sangrava...
Alergia de poeta,
No fim sempre acaba com minha alegria.
Agora entendo o que se passava!!!




Ato 2-

Atirei o verbo no poeta, ta-ta-ta
Mas o poeta, ta-ta-ta
Nem ligou, ou-ou-ou
Dona vida, da-da-da
Avisou-me, me-me-me
Que a brincadeira, que a brincadeira
Acabou-se. se-se-se
Aiiiiiiiiiiiiiiiii!


Por isso que vou ser freira!!!





ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 13/12/2007
Código do texto: T776840

Desencontro




De repente surge...

Confidentes sorrisos.
Maliciosos olhares.
Insinuantes palavras
Aflorado desejos.

A distancia...
Impede o encontro.

Triste destino de um sonhador.

Sufocar sentimentos,
Guardando em segredo
Um grande amor.

Marilene
13/12/07

Amor em tom "Maior"

Brilhante,
Inconstante,
Amante,
Antes!!!

Agora, recatada...
Companheira
De todos e de nenhum em especial
Resolvi ser freira...
...afinal!


ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 13/12/2007
Código do texto: T776811

Amor Maior







Sempre seguro na mão de Deus.
Ele me conduz...
Sei que de vez em quando sou sapeca,
Escondo da Luz.
Então minha alma peca...
Resmungo,
"Excomungo"...

Aí ele segreda o Seu amor no meu ouvido
E eu entendo que fui perdoada...
Lembro que por Ele sou sempre amada.

ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 13/12/2007
Código do texto: T776740

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Para o menino, Moha.

Te amei, te amo e te amarei,
quanto ao resto, nada sei!!!
Vou vivendo das tuas sobras
que pelo caminho encontrei.

Nada significo, ou significo?
Não tem importância, aqui fico.
Tem teus amores,
Mas aqui fico, com minhas dores.

Para ti não volto,
Sei que não me queres
e mesmo que quisesse
Tudo não passou de uma desventura
Ou de uma linda aventura?

Queres saber, que se dane o mundo!
Fui feliz, foram poucos mas intensos momentos
E tudo tão profundo! Fui ardentemente tua amante.
Mesmo que não queiras, mesmo que me julgues farsante.

Mel, ou Melissa, ou Nina...

ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 12/12/2007
Código do texto: T774424
Quem eu sou?

Sou Melissa,
Mulher, gente, pessoa, menina...
Aprendi a ser o que sou
E o mais importante: a gostar da Nina

Nina, é a me-nina do papai.
Poucas pessoas permito
Compartilhar do meu apelido paterno,
Por isso minha lista é pequena, seleta.

Já cometi enganos, tenho muito que aprender.
Não tenho pressa, tenho humildade em reconhecer.
Os meus vinte e poucos anos me permitem errar
Estou agora começando o meu caminhar.

As palavras juntas sempre foram, para mim, obra de arte,
A maldade esta em quem lê,
não em quem escreve.
Como aprediz sei que isso faz parte.

Geralmente quem não fala e "segreda" muito pensa,
Se frusta, sofre, sangra e faz sangrar
Mas a beleza está em quando recebemos jóias no rosto,
Que machucam, mas não nos tira a capacidade de perdoar.

(Obs.: digo jóias porque assim considero as palavras
que são a essência do pensamento, lindamente
materializadas, mesmo quando de forma mesquinha)

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Ansiosa em sentir a tua pegada


Tu não sentiste no lamento,
O grito pela tua presença?
Ao maldizer o cinza,
Chamava o amante, o homem, o rebento!

Com poderia ser cruel ou ranzinza?
A menina dos olhos ainda gozava nua
Ardente em febril desejo,
Querendo entregar-te e dizer-te: tua, tua, tua...

O sol está em ti, poeta!
Era esse o lamento da mulher,
Tomada pela fome de tuas palavras, com a alma inquieta.

O que poderia pintar o céu de azul?
A tua tinta docemente derramada
No corpo nu da poetisa, ansiosa em sentir a tua pegada.

ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 10/12/2007
Código do texto: T772150
Um dia normal no calendário


Afinal...
Outra semana normal!
Por enquanto, nada de novo,
só o dia muda no calendário,
e o espelho mostra meu rosto solidário,
ou seria solitário?
Ou nada disso?
Apenas um par de olhos verdes
cheio de feitiço.
Feiticeiro, enfeitiçado,
traído, traidor,
amigo,
ou seria ferido?
Ou nada disso?

Apenas um olhar revelador,
Segredos,
secretos,
medos,
e muitos afetos

ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 10/12/2007
Código do texto: T771945

domingo, 9 de dezembro de 2007

Meu sol

Hoje o dia amanheceu triste,
Não veio com o sol,
Traz cinza, a cor mais amarga que existe!

Será que o sol foi se encontrar com a amante?
Mas é sua hora de expediente!
Deixou-me aqui plantada esperando-lhe, que impertinente!

Será que esqueceu que tinha uma alma para esquentar?
Um coração para iluminar?
Ai! Triste-me(nina) a esperar!

E você, meu sol, meu poeta, onde foi?
Por que não veio ao meu encontro?
Tinha lhe escrito o mais lindo conto!


ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 09/12/2007
Código do texto: T771176

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Quer ser escravo?

Então sinta o cheiro da mulher,
No momento em que ela lhe quer.

Deixe que ela percorra seus caminhos,
Não tenha medo, entregue-se aos seus carinhos.

Tato, muito tato, ao lhe molhar com calma,
Sua saliva, doce veneno! Irá até sua alma.

Lábios macios passeiam pelo seu recanto,
Voce se entrega a tanto encanto.

É agora um menino, no colo da amada.
Só quer sentir-se dentro daquela tão desejada!

É agora um escravo, mas também o senhor.
Pois a mulher, como louca, lhe suplicará o ato de amor.

ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 06/12/2007
Código do texto: T767859

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

São Deuses

Ah meu poeta preferido!
Tudo nesta vida é passageiro,
Mas o que aconteceu entre aqueles amantes,
Não é desse mundo e nem acaba assim tão ligeiro.

Palavras não ditas, tantos sentimentos e momentos desejados!
As mentiras existem para uma mente desconfiada
E a outra insegura,
Pois tinha a alma machucada.

Não haverá outra chance, não aqui nesse mundo...
Essa é a desventura da amada!
Ela fraquejou na hora de desnudar-se
E por isso não será perdoada.

Mas mesmo assim,
Não deixará o orgulho acima dos seus sentimentos:

Ela não é carne, é um princípio inteligente,
Para beijar-lhe não precisa tocar-lhe os lábios,
pois vocês transcendem a pequena compreensão humana.
Ela não diz que ama, pois esse sentimento é para os mortais
e vocês são deuses qualquer palavra se torna profana.

Viverão suas vidas paralelas aqui na terra. Vida tão passageira!
Terão seus amores, nos corpos tatuarão as suas dores.
Mas o reencontro está marcado na história
E nos cósmicos, onde se conheceram,
Acima de qualquer limitação humana,
Farão a entrega eterna, eterna e verdadeira glória.
E se reconhecerão no universo, onde juntos já viveram.

ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 04/12/2007
Código do texto: T764243

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Meu afeto

Não será esse desprezo a sua máscara?
Pelo medo por ter se despido,
Por ter se mostrado tão querido!
Tão frágil repousou no colo a sua cabeça,
Parecia mais um menino!
E por mais que tente, seu coração não permite que esqueça?

Por que ataca assim, quem tão bem lhe quis?
Quem não quer mais nada de você
E nem com você.
Quer apenas degustar da sua poesia,
Pois contém toda a magia,
Da mistura de um poeta,
Com um homem,
Um profeta,
Um menino,
Um amigo
E um implacável desafeto.
Mas mesmo assim, querendo ou não,
Terá sempre o meu afeto
E está tatuado no meu coração.

ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 03/12/2007
Código do texto: T762920

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Tua "rosa"...



Lembro-me: num estonteante desejo vão!
Pensar que para te foi que nasci...
Perdida busco teus olhos por toda parte,
Mas te vejo cantando em versos: que te perdi.

Que a fome de ti, cruel e áspera, se farte!
Trilhei um caminho e vou boiando ao acaso.
Entregue ao anseio dos meus braços para abraçar-te,
Louca febre das minhas mãos a procurar-te.

Ah Insensata! Vida afora alimenta os desejos,
Quer interferir no que já foi traçado
Continua cantando em versos,
Mesmo tu estando longe, o teu corpo abraçado!

Sinto, não minto! Perto da minha a tua alma.
Mas indiferente segues em busca da tua “rosa”,
Que terá os teus abraços, beijos, compartilhados com amor.
E eu? Sigo apenas condensando num grito a minha dor.


ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 28/11/2007
Código do texto: T756283

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Pálido Retrato





Caminhando descalça,
sinto a grama acarinciar meus pés,
penso na vida e vem a lembrança,
da nossa história o revés.
Como pude acreditar,
Num sonho tão louco?
Que vi crescer em fantasia,
e vivenciar, tão pouco!

O orvalho acorda meus sentidos,
Tento recordar de onde veio tanto desejo,
mas na minha memória os sonhos outrora preferidos,
mostra de você uma lembrança,
pálido retrato do dito grande amor
agora perdido entre tantas recordações
na gaveta do peito que guarda o que passou.

Deito no chão, olho as estrelas,
Pergunto para onde vão quando o sol aparece?
E assim foi nossa história,
uma estrela na imensidão do céu,
que se foi com o brilho do sol da realidade,
deixando um gostinho na boca da saudade,
Do que poderia ter sido,
se fosse verdade.

ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 20/06/2007
Código do texto: T534605

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Sapato Vermelho



Vou usar o vestido preto,
Que generosamente
O meu dorso mostra
Na frente há um decote
Deixando meu colo transparente.

Ah! E a fenda profunda,
Que minhas pernas desfilam elegantes,
Contornando bem meu corpo
Sensualmente mais do que agora,
mais do antes!

A meia calça cor da pele,
O colar um adorno dourado
Que carinhosamente abraça meu pescoço,
Quase posso sentir!
O brinco dourado também
Parece gota de orvalho pronta para cair.

No cabelo algo simples,
Um laço de fita, nada mais.
O perfume será especial
Para ser sentido e não esquecido jamais.

Agora vem a dúvida cruel,
Coloco meu sapato preto?
Mas toda vez que olho no espelho,
Satisfeita não estou.
Sinto falta do meu sapado vermelho.
Aquele que compõe nossa história,
Naquele dia que o perdi,
Você, meu príncipe, o encontrou
E eu, sua Cinderela, jamais esqueci!

Coloco o sapato,
Com o olhar turvo de lágrima,
Recordo aquele dia em que sonhar foi possível,
Enxugo a face, levanto a cabeça.
Saio a caminhar esperando que outro momento mágico aconteça!


ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 23/11/2007
Código do texto: T748529

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Seleção Brasileira de Futebol, Pátria Amada Brasil!

Assistindo o jogo da seleção,
Onde todos sentem as chuteiras no pé.
Fiquei imaginando o quanto é bonito.
Naquele instante o Brasil, um só coração ele é.

Não existe diferenças
de raças, sociais, religiões e crenças.
A violência se amansa,
O corrupção se descansa.

Com o grito de gol,
Não tem falta de dinheiro ou ricaço
Todos gritam juntos,
E se abraçam num mesmo espaço.

Somos alienados como dizem alguns? Até pode ser!
Mas é bonito de se ver: homens se abraçando sem preconceito e malícia
As mulheres tentando entender,
mas nem por isso deixamos de vibrar e torcer.

Vibram com o resultado, outros ainda querem mais do time.
Mas o juiz apitou, o instante mágico passou.
É voltar para a rotina do dia a dia,
E pensar na vida como um jogo onde vocês estão, onde estou.

Vamos ganhar gente?
Basta escalar no ataque lado a lado a razão e o coração.
No meio entrar com a tolerância, paciência e humildade
Nas alas com o humor e respeito a humanidade
Na defesa a grandeza da fé, o amor-próprio e caridade
Goleiro... Claro! Só ele pode salvar o time: o amor!
Lembrando que o jogo é na casa da humanidade: o planeta terra
O treinador é o Mestre atraves do seu exemplo e oração.
O Grande Nosso Senhor!
E ao desarmar a jogada do adversário lembrar... O outro é nosso irmão!


ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 23/11/2007
Código do texto: T748997

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Suas palavras

Ontem eu nasci, hoje me sinto lentamente morrer através das suas palavras, que se tornaram punhais frios e cortantes, sinto as lágrimas que levam toda minha inocência, mas amanhã será outro dia. Que seja bendito e eu possa renascer! Que venha com novos caminhos que eu possa percorrer! Pois a força que tenho jamais me permitirá sucumbir aos golpes da minha frágil existência. Eu lhe amei por inteira, hoje me rasgo para desvencilhar do veneno que esse amor jorrou nas minhas veias. Continuo lhe amando, mas não como homem e sim como poeta que soube derrubar todas minhas couraças.

ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 19/11/2007
Código do texto: T743234

sábado, 17 de novembro de 2007



- Quando o vazio chega é sinal que a trilha está errada. Pare e pense realmente onde deseja ir e então tenha coragem de recomeçar.

- Pagamos caro pela covardia de enfrentar uma mudança. Muitas vezes nossas vidas ficam tão rotineiras e sem sentido que não sabemos a diferença do dia e da noite.

- Um amor que machuca não é amor. É uma ilusão somada com a nossa carência. Então é olhar de frente e admitir que está tudo errado, passar uma borracha e começar a escrever nova história da nossa vida.

ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 17/11/2007
Código do texto: T741530

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Passear pelos teus segredos






Não te detenhas,
Venha em minha direção.
Siga o sentimento mais puro que tenhas
Deixe falar a tua intuição.

Venha meu amado... Amado só meu!
Há tempo que te espero,
Já não aquento o silêncio teu,
É de corpo e alma que te venero.

Tu não sabes o que ti aguarda,
Nas luxúrias do meu pensamento.
Sem pudor, sem medo, sem reserva.
Fazer a eternidade em um só momento.

Conhecer a tua pele, o teu cheiro.
Passear pelos teus segredos
Molhar-te por inteiro
Desvendar os teus mais íntimos medos.


ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 16/11/2007
Código do texto: T739439

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

brisa leve e perene



Hoje percebi que o amor que tanto me alucinava ontem era uma tempestade passageira. Não entendo porque deixei me ferir tanto assim. Agora meu ser aguarda a brisa leve e perene, que com certeza será meu companheiro para a vida inteira ou até o seu fim.


ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 14/11/2007
Código do texto: T737071

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Rajada de vento





Na pele esbarra,
Esfria o momento.
Palavras ao vento.
Lágrima represada,
Sangra inteira.
Dor impensada
Rajada certeira,
Olhar marmoriza.
Insano silêncio,
Pedaço de vida,
Que no chão eterniza.
Alma ferida,
Dois caminhos.
Acabou,
O amor fracassou.

ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 09/11/2007
Código do texto: T730510

quinta-feira, 8 de novembro de 2007




Fazendo Amor


Não há distância,
Pele na pele
O suor torna-se fragrância
Censura o instante repele.

Conhecem os caminhos
Percorrem sem pudor
São toques com carinhos
Que se abrem como uma flor.

O tempo passa por encanto,
Um no outro faz-se harmonia
O gemido fez-se o canto
O êxtase, descanso e magia.


ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 08/11/2007
Código do texto: T728202

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

I Love You




Não aprendi a lhe esquecer


Diga logo o que lhe trouxe aqui!
Fala que eu estou louco pra saber.
O que fez você mudar tão de repente?
O que lhe fez pensar na gente?
Por que voltou aqui?

- Louca eu estava quando segui a estrada,
Não olhando para trás.
Segui confiante que sobreviveria.
Não sabia o que o a saudade faz!

Fala que você não me esqueceu
Que a solidão não doeu só em mim
O que fez você mudar seu pensamento?
O que tocou seu sentimento?
Porque voltou aqui?

-Não aprendi a lhe esquecer
Tive outros amores,
Mas a sua lembrança latente e viva
Fez que eu rendesse diante das minhas dores.

Eu não posso acreditar
nessa mudança
Onde a fera vira santa
E quer voltar pra mim

-Eu sou a mesma de sempre.
Não mentirei para você.
E se estou voltando,
É porque não aprendi a lhe esquecer.

Será que foi saudade
Que lhe machucou por dentro
Que lhe fez por momento
Entender de solidão.

- A saudade foi um castigo,
Insana! Parti acreditando que seria fácil.
E agora me curvo pedindo que me aceite
Veja o que o desespero fez comigo!

Será que foi saudade
Que lhe fez quebrar a cara
Sou doença que não sara
Dentro do seu coração

-Quebrei sim, mas foi o meu orgulho.
Você está dentro de mim,
Assim como você continua a me querer.
Nós não aprendemos a esquecer.

Jorge Luis/MLFrankust
ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 07/11/2007
Código do texto: T727932

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Odiar-te, como posso?



Odiar-te, como posso?
Se morei dentro de ti,
E tu, amado meu, dentro mim!
Fantasia que não se apaga, não tem fim.

Tu não irás encontrar pela vida afora,
Amor tão forte que quando chora,
Sangra e fere meu peito, ó olhar marmorizado!
Espadas cruéis são as lembranças do que foi sonhado!

Da vida tu roubaste o encanto,
Pois o que era gozo, ardente e vibrante,
Afoga-me no mar da tristeza, cheio de pranto.

Quem me dera ser gelo, granito.
Com o coração talhado em mármore,
E tu vaga lembrança dentro do meu infinito.

ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 05/11/2007
Código do texto: T724472

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Anjo Negro

Angels




De repente tudo mudou,
Estranho acontecimento!
Segredos não revelados,
Faces marcadas pelo tormento.
Eu quase sem querer,
Lentamente envolvida,
Numa teia cruel de decepções,
O sangue rola em forma de lágrima
Em minha face ferida.
Anjo Negro, eis o que me tornei,
Fico a vagar na escuridão,
Para saciar meus desejos
Ou sugar escondidas paixões.
Já não tenho nada a oferecer,
Minha taça é de veneno e fel
Sou capaz de matar em um beijo,
Ou escravizá-lo pelo prazer.
Vingança pedindo ao céu!

ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 02/11/2007
Código do texto: T721086

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Nossas estradas




Brincando com as palavras,
Dizendo isso e aquilo,
Brincando não ser verdade,
Querendo-nos sem maldade.

Falamos tudo do trivial
Que nada representa pelo que sentimos
Mas é mais fácil a postura banal,
Do que tirar as couraças e assumirmos.

Eu tenho meu caminho, compromisso!
Você tem seus amores
E não sei se saberia conviver com isso.

Eu me calo nos meus versos.
Você responde nas rimas desencontradas.
E assim, separadamente pertos, seguimos nossas estradas.

ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 31/10/2007
Código do texto: T718318

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Fantasy




História de amor


Noite calma,
mente descansa,
coração sonha,
dores dormem
e os sentidos adormecem na pele para dar asas à minha alma..
Só assim consigo ter um pouco de paz.
Só assim a volúpia do desejo não me atormenta.
Só assim vivemos uma história de amor...
nos meus sonhos...

ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 30/10/2007
Código do texto: T715779

domingo, 28 de outubro de 2007

Seu açoite

Angels





Vaguear sem destino,
Qualquer caminho é caminho.
Porque não tenho para onde ir,
Nem forças para outros rumos descobrir.

Sou um anjo da noite,
Que amargurou com o seu açoite,
Até perder a identidade,
Até ir para o limbo, despida de vontade.

Como pude permitir que me fizessem isso?
Cadê aquela guerreira que lutou com bravura as suas batalhas?
Que aprendeu apanhando da vida em todas falhas.

Onde foi parar a menina meiga e sorridente?
Aquela que deixava todos contentes,sempre doce amiga!
Toda cheia de prosa, cantando versos, tolamente crente.


ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 29/10/2007
Código do texto: T714327

Beijos

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Fantasy




Tempero do amor


Amor demais atrapalha. Amor de menos machuca. Então saiba temperar esse amor de forma que seja perene e eterno, nunca esquecendo do primeiro amor: por você mesmo.

ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 25/10/2007
Código do texto: T710046

Você e Eu

Fantasy





Eu pensei que o sonho nunca fosse acontecer
De repente eu vejo em minha frente e é você
Jogando as estrelas dos seus olhos
Na esquina dos meus sonhos

Meu coração no peito parecia até voar
De tanto que batia
quando ouviu você chegar
Jogando as estrelas dos seus olhos
Na esquina dos meus sonhos

Tive tanto medo de o amor sair de mim
Levando embora a felicidade
Tudo o que eu queria era ter alguém assim
Para ser o meu amor de verdade

Ah! Coração,
A paixão me pegou de jeito
Ah! Coração
é o amor
Morando no meu peito!


- Quando percebi que sua ausência
Machucava mais que a dor de caminhar
Entre espinhos das lembranças
Quando nos seus braços deixei de ser criança.

Se o amor saísse de você,
Viria direto para o meu peito
Então entre sussurros e gemido,
Realizaríamos um ato perfeito.

Você tem quem lhe ama de verdade,
Que aliviará essa sua paixão
Entregando-se com toda vontade,
Indo morar no seu coração.

Ah meu menino!
Se a paixão pegou você de jeito
Saiba que estou aqui para ficar
E no seu peito repousar.

Jorge Luis/ML Frankust
ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 25/10/2007
Código do texto: T710001

Pássaro ferido






Poetisa, a tua dor julgas sem igual,
Choras amargamente lágrima cristalina.
Por que te fizestes tão crente? Pobre menina!
Agora vaga como um espectro demente.

Fostes criança brincando com o destino,
Tua alma dolorida te faz parecer um pássaro ferido.
Destes dos teus lábios rosados a promessa de ardor,
Teus braços prometiam afagos ternos com amor.

Construístes um castelo de sonho para teu amado.
Onde os astros e espíritos de paz iluminariam teu enlace
E toda alegria do mundo estaria estampada na tua face.

Mas o mundo não é assim, nele se deve aprender e crescer.
“Ou pelo amor ou pela dor”, a escola da vida ensina a humanidade.
Aqui se dilacera o peito, julga e despreza sem piedade.

ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 25/10/2007
Código do texto: T709864

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Tu ignorastes a dor que vivia em mim





Já não me assustam teus olhos frios como punhais,
Nem tuas palavras como lâminas geladas.
Hoje tenho outro amor por escudo,
Com quem divido minhas madrugadas.

Tua lembrança já não me machuca,
Outrora um fardo de agonia,
Agora pálidas figuras que pertencem ao passado,
Nem sei se existiram um dia!

Quantas vezes me ouvistes soluçar?
Tu sabias do mar de mágoa que carreguei
Mas seguistes frio, sem piedade, enfim.
Como tu ignorastes a dor que vivia em mim!

Agora, tu invejas o amor que te devotei,
Pois em outros braços, em outras bocas,
Não encontrastes o manso descanso,
E nem os mágicos sabores que lhe proporcionei.

ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 23/10/2007
Código do texto: T706255

sábado, 20 de outubro de 2007

Pedras

Fantasy

Fantasy - Glitter Graphics


Glitter Graphics for Orkut, Myspace, Friendster">

Melhor não dizer nada, enquanto pensa
No que vai fazer da vida
Pode ser que você pegue um caminho sem saída
E não tenha outro jeito
A não ser voltar pra mim.

-Se você é o caminho sem saída,
Sigo em paz comigo mesma
Pois não encontrarei outro lugar
Onde meu corpo e minha mente desejam estar.

E lá fora
A chuva vai molhar seu rosto
Desmanchar os seus cabelos
Madrugada, vento frio
Vai ser outro pesadelo
Quando você se olhar
E se encontrar sem mim!

-A chuva vai lavar as lágrimas do meu rosto,
Tirar dos meus cabelos qualquer vestígio de outro toque.
A madrugada e o vento frio vão me acordar,
Do pesadelo que seria lhe deixar.

Se a gente fica longe um do outro
Vai pintar tanta saudade
De vez em quando apaga a luz
E o escuro da cidade
Faz a gente tropeçar
Nas pedras que estão pelas ruas

-Por isso vamos evitar a separação
Não vamos sentir saudade, faremos outra realidade.
Quando a luz apagar e o chegar o escuro da cidade,
Vamos tropeçar um no outro bem juntinhos e com muita paixão.

Por isso pare e pense, dê um tempo
Se ajeite aqui comigo
Não caminhe contra o vento
Para não correr perigo
Se essa dor doer em mim
A metade é sua!

- Já estou voltando, não preciso de tempo para pensar,
O vento frio no rosto fez doer sua ausência a me proteger.
E essa certeza que me faz caminhar apressadamente na rua
Carregando no peito um mundo de felicidade, metade também é sua.

Eu e você por aí, outra vez
Eu e você, nosso amor
Não vou deixar você sair de mim
Não vou deixar você sair assim
Da minha vida!


-Eu e você, outra vez.
Nosso amor é maior do que os desencontros.
Obrigada por não me deixar sair assim.
Amo ainda mais você, quando cuida de mim.

Jorge Luis/MLFrankust

ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 20/10/2007
Código do texto: T702138

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

despir as couraças




Aqui posso despir das minhas couraças sem medo de me fragilizar, afinal quem pode me atingir? As minhas verdades se misturam sem que eu perca a minha essência, pois aqui sou mais verdadeira, sem temer conceitos e preconceitos. Embora meus defeitos apareçam nas entrelinhas de tudo que escrevo isso não me preocupa, porque aqui não existe aquela necessidade de ser aceita.

ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 19/10/2007
Código do texto: T700656

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Lágrimas


Imagens e Geradores p/ Orkut


Noite interminável,
O calor deixa-me indolente.
Imagens dançam na minha mente.

Era você que estava comigo.
Saboreando o meu suor.
Eu lhe tocava com incontido desejo,
Indo por caminhos desconhecidos,
Sensações nunca experimentadas.

Ao seu toque,
O corpo responde.
À sua voz,
A alma enternece.
Ao seu amor
O coração da realidade esquece.

Somente eu e você
Muita ternura
Sentimento que procura
Completar a magia,
Nada podia,
Pois não passou de um sonho.
Você está longe.
Minha cama está vazia.

Desce a lágrima
Silenciosamente triste.
Será que o nosso amor resiste?
Será que nossa história existe?
Lágrimas,
Muitas lágrimas somente.
É o que traz o presente.

ML Frankust



Meu amor estou retornando!

Eu preciso te dizer que ainda te quero
Que preciso, que te espero
Não consigo nem dormir
Pois a cada sonho
Eu sinto a tua volta
Ouço até bater a porta
E vou correndo
te encontrar.

- Sim, meu amor!
Sou eu que bato a tua porta.
O passado não importa,
Irei contigo, seja o caminho que for.

Eu preciso te dizer de tudo um pouco
Do ciúme, do sufoco
E da solidão em mim
Eu viajo nas lembranças
Dos teus beijos
Sinto na pele o desejo
Do teu toque doce em mim.

- Não precisas ter ciúme,
Eu sou inteiramente tua.
Trago ainda meus lábios molhados
Pelos últimos beijos teus.
Naquela tarde fria,
Em que falamos a palavra Adeus.

Eu quero sentir o calor
Da tua boca me morder
Sentir teu corpo estremecer
Com um gemido meu!

- Trago-te não só o meu calor
Mas toda vontade de me entregar.
Quando morder na minha boca
Todos meus sentidos irão gritar.
Pois meu desejo latente,
Fará da gente,
Um só ser no momento em que iremos gozar.

Eu quero sentir tua mão
Tocar meu corpo, me apertar
Ouvir-te na "hora H"

- Tu sentirás,
Meus lábios, minha língua e minha mão
Na tua pele a brincar,
Apertando com jeitinho,
Tocando com carinho.

Dizer que sou teu...

-E com todo meu amor,
Vou gritar para o mundo ouvir
Este homem é meu!

Jorge Luis/MFrankust

ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 17/10/2007
Código do texto: T697663

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Eu te amo


Hot Myspace Generators


Ah!, se já perdemos a noção da hora
Se juntos já jogamos tudo fora
Me conta agora como hei de partir?
Ah!, se ao te conhecer dei pra sonhar
Fiz tantos desvarios
Rompi com o mundo, queimei meus navios
Me diz pra onde ainda posso ir?

Se nós nas travessuras das noites eternas
Já confundimos tanto as nossas pernas
Diz com que pernas eu devo seguir?

Se entornastes nossa sorte pelo chão
Se na bagunça do teu coração
Meu sangue errou de veia e se perdeu

Como, se na desordem do armário embutido
Teu paletó enlaça o meu vestido
E o teu sapato ainda pisa o meu?

Como, se nos amamos feito dois pagãos
Meus seios ainda estão em tuas mãos
Me explica com que cara eu vou sair

Não...
Acho que estás te fazendo de tonta
Te dei meus olhos pra tomares conta
Agora conta: como hei de partir???

( Chico Buarque )

Como um louco


Imagens e Geradores p/ Orkut


Caminhando a esmo, procurando por mim como um louco, acabarás te perdendo de ti mesmo. Essa é a vingança dos Deuses, pois tu me fizeste muito sofrer, agora não consegues me esquecer. Maldito seja o sangue que fizeste derramar das feridas que abristes. Maldito sejam as lágrimas que feriram o meu rosto pelo teu veneno. Maldita seja eu, que quando penso em ti, ó desvairada! Esqueço o sofrimento, teu desprezo, tua indiferença e desejo-te mais do nunca.
ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 15/10/2007
Código do texto: T695006

domingo, 14 de outubro de 2007

Vazio e silêncio

Glitter Photos
Glitterfy.com - Glitter Imagens

...posso conviver com os meus fantasmas, meus desamores, minhas dores...Mas não consigo conviver com esse vazio e silêncio que invadem minha alma por causa da minha solidão. Corri tanto atrás de alguém e me coloquei num pedestal para os outros. Agora, só tenho minhas lágrimas para companhia e os meus fantasmas do passado que ainda me assombram. O que será preciso para minha redenção?

ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 14/10/2007
Código do texto: T694404

sábado, 13 de outubro de 2007

Dei-te Tanto!


Glitterfy.com - Gráficos em Português



“Era uma vez”... Assim começa essa história.
Uma poetisa que por amar-te tanto, escreveu versos
Em todos crepúsculos das tardes, declarando-te a loucura do seu ser
Que ao dar-te tudo, hoje mendiga um pouco de afeto para viver.

Dei-te a luz dos meus olhos, na escuridão sigo sem rumo
Usei minhas lágrimas para sarar tuas feridas,
Meu corpo definha como uma leprosa,
E nem o direito de sonhar-te minha alma goza!

Quantos momentos ruins tens vivido, meu poeta!
E não percebeste minha presença a amparar-te
Ofereci o peito para os punhais, livrando-te! Velando-te!

Vestida com a minha mortalha moro no meu Castelo: a Solidão!
Espero a hora suprema, em que descansarei e
Voarei para onde com a alma impregnada de ti poderá sonhar-te com paixão.

ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 13/10/2007
Código do texto: T693268

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Nos dê outra chance


Imagens e Geradores p/ Orkut


A noite passada você me ligou
A história era a mesma, Não acreditei!
O amor criou asas. Você já passou.
Agora nem sei porque foi que lhe amei.

- Não diga isso, amado meu!
Não é a história que é a mesma,
Ela que ainda não acabou
E você deseja tanto me esquecer, que acreditou!

A solidão outra vez lhe incomoda
E você vem de volta buscando por mim
Nenhuma palavra da sua boca
De novo querendo me fazer amá-la tanto assim!

-Não me incomoda a solidão.
É a sua ausência que dói enfim!
Demorei vagando em outros braços,
Para descobrir que procurava os seus abraços.

Nada de antes comigo ficou!
Os sonhos que eu tinha deixei com você.
Mentiras e brigas, que bom tudo acabou!
Não me faça lembrar de novo, pois só quero esquecer.

-Então minha vida lembre dos momentos de carinho.
As mentiras e brigas ficaram no caminho, lá atrás.
Agora existe uma boca faminta cheia de ternura,
Que amorosamente vem a sua procura, em nome da paz.

Jogue as chaves debaixo da porta
Nem posso ouvir o som da sua voz
Sinto dizer... Não me faz falta
Apenas você é tem saudade de nós!

- Não se esqueça, que essa porta não nos separa.
Estamos ligados por uma grande história de amor.
Você pode agora achar que não lhe faço mais falta,
Mas quando ouvir meus passos indo embora, chorará dor!

Quem eu amei
Também me amava com certeza
Tinha sempre mil estrelas
Nos seus olhos para mim!

- Realmente não sou a mesma que você amou.
Hoje sou melhor e não trago somente estrelas nos olhos,
Trago um grande amor no coração,
E a velha paixão.

Quem eu amei
Meu coração já não perdoa
Sei que era outra pessoa
Você não é mais assim...

- Então meu amado, você não perdoa a outra.
Hoje me proponho a ser sua nova companheira,
Não sou mais aquela que somente o corpo lhe oferecia,
Hoje quero ser sua amante, amiga e mulher para vida inteira.

Jorge Luis/ML Frankust
ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 11/10/2007
Código do texto: T689572

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Quando mais precisei de ti

1 -Quando mais precisei de mim, eu estava em ti. Quando mais precisei de ti para me encontrar, tu me viraste as costas. Agora vagando sem rumo pergunto aos céus, onde estarei? Onde estará meu porto seguro? Como me encontrarei?

2- Louca! Já me chamaram várias vezes. Nunca se deve fragilizar diante de alguém! Já me disseram várias vezes. Ame você me primeiro lugar! Já tentaram me convencer. Agora eu me pergunto vagando nas ruas estreitas da solidão, por que fui tão surda? A resposta vem em forma de uma lágrima densa, mostrando que naquela época eu não estava preparada para ouvir. Era necessário que tudo acontecesse, para que eu me tornasse o ser que sou.


ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 11/10/2007
Código do texto: T689359

Faz de conta que o país é sério...



Orkut & MySpace Glitter Graphics

Muitas vezes por ser poetisa e jovem, as pessoas passam a nos olharem como alienadas da realidade dos fatos que acontecem com o nosso país.
Então resolvi escrever um artigo sobre a política brasileira, embora não seja nenhuma especialista, costumo acompanhar, criticar e muitas raríssimas vezes aplaudir, infelizmente.
Devo confessar em primeiro lugar que sou apolítica, pelo menos como a vejo ser praticada no Brasil.
Estamos no segundo mandato do Presidente Lula, coisa que jamais pensei acontecer, então tive a primeira lição séria, em política tudo é possível.
Já tive grande respeito pelo partido PT, achava bonito os “companheiros e companheiras”, mas hoje percebo que tudo que achava crível, pela minha juventude , na romântica história de um nordestino que amava seu país, acima do gosto pelo poder, não passou de um conto que alimentou mais uma vez as esperanças do povo brasileiro, que é crédulo ou acomodado, não sei bem.
Uma noite, quando acontecem esses cochilos diante da televisão ouvi um Senador, se não me engano é o Sr.Arthur Virgílio, dizendo “que o Presidente não cortou o dedo, cortou a própria carne, como costuma dizer. Não foi o dedo, foi a alma para vendê-la em troca do poder”. Não sei se ele estava referindo ao "nada vi", "nada sei", ou se era algo mais podre, pois já não constumo dar crédito a político nenhum.
Alguém pode me dizer que a economia do país vai bem, obrigada! E eu me questiono: o país está menos violento? Menos faminto? Aumentaram as frentes de trabalhos? Ou institucionalizaram a esmola em uma política paternalista e de escravidão?
Eu posso até ser considerada parte da “classe média” do país. Aliás classe que não existe mais. Hoje somos ricos e pobres (os miseráveis nem contam) , ou senão em outra classificação mais justa, somos os” que roubam e os que são roubados”.
Então não é que eu seja alienada, mas falar de política na atual conjuntura é cair no senso comum. Ficaremos indagando: até quando vai faltar moralidade aos políticos? Até quando nossa malha rodoviária vai agüentar antes do colapso? Colapso esse que afetará toda econômia. Até quando a barganha do poder imperará sobre os interesses do povo? Até quando os programas populistas irão substituir uma política séria de educação? Até quando veremos a massa no serviço público aumentar, enquanto nós pagamos a conta?
Eu não sou a favor ou contra esse ou aquele partido, sou uma cidadã alemã, que veio para o Brasil com poucos meses de idade e aprendi a gostar desta terra como sendo minha pátria, contudo me enoja a falta de comprometimento dos políticos para com seus eleitores, e a falta de seriedade dos eleitores na hora de escolherem os seus representantes. São torcedores, como em uma partida de futebol. Só esquecem que aqui o povo será sempre perdedor e por goleada. Mas não importa, afinal é "o meu partido que ganhou". Quando ao povo? Quem se importa? Ele mesmo não se importou na hora de votar!
Enfim embora não hajam rimas, nem versos, é apenas o que posso sentir e escrever neste momento, sobre este assunto que é instigante e intrigante, mas infelizmente ainda um discurso pouco inteligente.


ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 10/10/2007
Código do texto: T687955

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Fantasiar-te



Orkut & MySpace Glitter Graphics

Ó querido poeta,
O que eu não faria para ter-te comigo agora?
Tu me elevas nos píncaros das fantasias. Tão doces agonias!
Que o prazer inunda meu corpo e o suor molha minha pele, que arrepiada clama por ti!
Tão desvairada paixão é capaz de transpor distâncias, tempo e realidade.
Tu não imaginas as carícias que minhas mãos te proporcionam. Nem os caminhos que meus lábios percorrem em teu corpo. Parando em cada recanto, beijando-te em cada saliência e molhando cada centímetro da tua pele. Penso como se ainda tivesse teu piercing e então minha língua brincaria com ele, mordendo levemente o teu mamilo.
Um beijo quente, arrogante e possessivo tiraria toda tua lucidez e eu carinhosamente exporia a tua nudez.
Então poeta, tu me tiraste quase tudo, mas não podes me tirar o direito de te desejar e fantasiar-te.

Um abraço, mas que seja o verdadeiro encontro de corpos, onde o calor, o cheiro e a pele se fundem e formam uma só forma, um só ser.


Nina, doce como mel.
ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 09/10/2007
Código do texto: T687355

Um conto do MSN






Ele diz:
sim... Fui muito amado e muito desejado...Pelas minhas ex.

Ela diz:
Isso eu não sei. Estou falando por mim. Gostaria que a realidade fosse como você imagina, pois assim não estaria sofrendo como estou. Fico revoltada comigo por ter sido tão ingênua e idiota. Sempre me policiei muito, no entanto fui me apegar a uma foto, poesias, e creio que o resto foi minha imaginação.
Essa é a minha maldição: você está tatuado em mim. Em cada centímetro da minha pele. E nenhuma ex, irá lhe proporcionar uma entrega assim. Disso eu tenho certeza!
Em outras bocas, você irá imaginar como seriam meus lábios. Em outros braços, irá pensar no calor dos meus abraços. Em outros olhos irá enxergar os meus lhe fitando com todo amor e dor. Quando mãos passarem no seu corpo, irá imaginar como seria meu toque. Em outros cheiros, tentará identificar o meu. Em outras salivas irá buscar o meu gosto.
Assim como eu buscarei você. Essa é nossa maldição.

Ele diz:
não...Essa á sua maldição, sua ilusão...Pois você não passara de uma doentia brincadeira.

Ela diz:
Você ainda vai saber que não sou uma doentia brincadeira. Quanto a minha maldição, minha ilusão, até acredito que seja. Hoje pergunto se você é real, ou fruto da minha imaginação. Pergunto se a partir de uma fotografia eu criei uma fantasia. Eu sei o que e quem sou. Mas será que você sabe quem é? Você não foi capaz de acreditar na sua intuição. Pois tenho certeza que me quis.

ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 09/10/2007
Código do texto: T687059


Se quiser falar comigo estou aqui
Ainda sou o mesmo de antigamente
O mesmo cara que falava de amor
Que morria por vc
que te amava loucamente

Passou o tempo e as coisas nao mudaram
E os vestigios que ficaram
Querem só me magoar
Ainda continuo preso as lembranças
E uma chuva de esperança
Ainda molha o o meu olhar

Ainda sou o mesmo homem
Aquele que te fez feliz

O meu amor é como enchente
Feito rio de água corrente
Planta que criou raiz

Ainda sou o mesmo homem
Apaixonado por voce
O mesmo filme, a mesma história
Eu só sei que até agora
Não consegui te esquecer

Jorge Luis

segunda-feira, 8 de outubro de 2007



Levantei com o pé esquerdo



Sei que nada tenho,

Apenas uma vontade grande de ser.

Então sigo caminhando,

Procurando crescer.



Já me vi no chão,

Levantei sem ajuda.

Já me estendeu a mão.

Em momentos que tudo muda.



Caminho com meus fantasmas,

Com as dores que a vida nos imputa

Mas ainda não aprendi a ser como muitas

"Uma verdadeira filha da puta"


ML Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 05/11/2007
Código do texto: T724522





Desculpe, mas tô de mal humor [:(]

Pseudônimo: Cassan Sato

domingo, 7 de outubro de 2007

Desencanto

Nua tua alma se mostrou,
Sem pudor, sem rancor.
Pude ler cada traço
Através de teus sonhos.
Descobrindo muito mais sobre o amor.
Tua vida me entregou.......
E eu não quis.
Por prudência.
Confesso que sonhei
Com a possibilidade
De preencher as paginas
Ainda em branco.
Acalmando a longa espera
De nossas almas.
Mas é tarde, muito tarde,
Para este amor.

Marilene
05/10/07


Neuza Souza

A Vida é um misto de Luz , Sol
e Chuva, Riso e Choro, Prazer
e Dor.
Nem todos os dias podem
ser Brilhantes, mas é certo que
nunca houve uma nuvem através
da qual o Sol não brilhasse depois,
cada vez que você sorrir, e ver que
isso é bem verdade, alguém em
algum lugar sorrirá de volta pra você
e, nada no mundo pode tornar a
vida mais Valiosa do que a Luz do Sol
e o Calor de um Belo Sorriso."

sábado, 6 de outubro de 2007

Doce menina







Sorriso de menina
Olhar de poesia
Nina, menina
Rimas soltas de amor.

Nem tudo
E nostalgia.
Acredite na vida.
A paixão é loucura.

Aprenda com os erros
Acertando o compasso
De seus passos
Na difícil escolha do viver.

Encontrara amigos,
E alguns inimigos
Atenta perceba.

O espírito de luz
Estará sempre contigo.
Agradeça sempre.

Respire fundo
Nunca desanime
Amor e doação.
Neste mundo de expiação.


Marilene
04/10/07


Madrugada fria...
E eu aqui na rua
Afogando as mágoas
Olhos razos d" água
De saudade sua

Vou matando o tempo
Ando de bobeira
Paixão absurda
Esse amor nao muda
é pra vida inteira

Já tentei ligar, pedir perdão
Te procurar, bater na porta
Coração está no sufoco
E meu corpo nao suporta
Outra noite sem teus olhos,
Sem teus beijos, teu calor

Brigo com a solidão
Dou uma de machão
Duro na queda
Mas no fundo do meu peito
A saudade é uma pedra
Que machuca, dói na alma
E o remédio é seu amor

Ninguém disfarça
Ninguém esconde
O que o coração revela
Mas que paixão bandida
Olha só que droga
Já vou eu chorar por ela...

Jorge Luis